Um grupo que inclui representantes da Câmara e empresários de Ourém decidiu esta Terça-feira encomendar um estudo técnico para avaliar a transformação do aeródromo de Fátima num aeroporto para voos de baixo custo. O projecto está a ser desenvolvido pela associação de empresários, a Câmara de Ourém, a Junta de Fátima, o Aeroclube de Fátima e o proprietário da actual pista da Giesteira, que é apontada como destino de voos turísticos a partir da Itália e de outros pontos da Europa. A atractividade de Fátima nos mercados turísticos internacionais levou estas entidades a criarem um “grupo informal de trabalho” que vai “estabelecer um protocolo entre si e pedir um estudo de viabilidade” do projecto, quer do ponto de vista económico quer do ponto de vista técnico, ao abrigo da legislação vigente sobre as infra-estruturas aeronáuticas, que foi recentemente aprovada, adiantou à Lusa David Catarino, presidente da autarquia. Os voos low-cost promovidos pela Obra Romana de Peregrinações (organismo ligado à Santa Sé), em parceria com a Mistral Air, podem promover a chegada de mais peregrinos da Itália ao maior santuário português. Depois das obras de adaptação da pista (passando-a de 1600 para 1750 metros) será possível acolher aviões com capacidade até 170 pessoas. Redacção/Lusa
