Lisboa, 20 nov 2017 (Ecclesia) – A Pax Christi Portugal publicou a sua proposta de caminhada para o Advento 2017, alertando para uma violência “intrínseca” ao modo como “a sociedade moderna se organiza e se desenvolve”.
“A violência pode-se expressar de maneiras diferentes e a variados níveis: marginalização e opressão, conflitos militares e terrorismo, alterações climáticas e degradação ambiental, desigualdade e pobreza, agressão interpessoal”, alerta o movimento católico.
Na caminhada enviada à Agência ECCLESIA, a Pax Christi Portugal informa que os contributos para a celebração do Advento 2017 têm como ideia central a temática da paz e podem ser vividos na paróquia, em família ou em grupo.
Para cada uma das quatro semanas do Advento, em ‘Percorramos o caminho da não-violência…’, o movimento propõe que o encontro comece com uma passagem da mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz 2017 e continua com uma reflexão, um gesto pela paz, uma oração e a bênção final.
O comunicado realça que ao contrário do que “o mundo pretende fazer crer”, a violência gera sempre mais violência, “como a história o tem demonstrado” e cita o pontífice argentino: “A violência não é o remédio para o nosso mundo dilacerado”.
“É utópico pensar que o recurso à violência possa ajudar a resolver os problemas que a humanidade enfrenta atualmente a nível global. […] É, pois, premente enveredar por um caminho diferente, o da não-violência ativa e criativa”, desenvolve o movimento católico.
O movimento internacional católico Pax Christi (Paz de Cristo) foi fundado em França no ano de 1945, com o objetivo de encorajar a reconciliação e a paz nos Estados afetados pela II Guerra Mundial.
CB/OC