D. Fernando Paiva convida também à participação generosa na Campanha de Advento-Natal «em favor da Terra Santa»
Beja, 11 dez 2024 (Ecclesia) – O bispo de Beja escreveu a primeira mensagem do Advento à diocese, convidando as comunidades católicas “a abraçar este tempo de graça com renovada disponibilidade”, salientando que “não é apenas uma preparação para celebrar as Festas do Natal”, mas “um programa espiritual”.
“Este tempo de Advento não é apenas uma preparação para celebrar as Festas do Natal; é, sobretudo, um programa espiritual que nos convida a viver profundamente na atitude de quem deseja acolher a vinda do Senhor. Somos chamados a preparar o coração, a vigiar e a esperar, pois o Senhor vem continuamente ao nosso encontro”, escreve D. Fernando Paiva.
Na mensagem do Advento, divulgada pela Diocese de Beja, o responsável diocesano convida esta Igreja local a “abraçar este tempo de graça com renovada disponibilidade”, a abrir o coração “ao Senhor que vem” e que se deixem “transformar pela alegria da Sua presença”.
Caminhemos juntos, como Igreja, na esperança, na luz e na paz que só Cristo pode trazer ao mundo.”
A Igreja Católica iniciou um novo ano no seu calendário litúrgico, que começou com o chamado tempo do Advento, compreendendo os quatro domingos anteriores ao Natal, em 2024 no dia 1 de dezembro.
“Este é também um tempo de redescoberta: redescobrir no nosso coração o desejo de Deus, o anseio por aquele amor que dá sentido pleno à nossa existência. É um tempo privilegiado para dialogar mais profundamente com o Coração de Jesus, permitindo que a Sua presença nos transforme, nos renove e nos encha de paz”, desenvolveu.
D. Fernando Paiva incentiva os diocesanos a prepararem-se como ‘Peregrinos de Esperança’, para iniciar “as celebrações dos 2025 anos do nascimento de Jesus”, convidando e convocando todos para o início do Ano Santo, o Jubileu 2025, “com uma grande celebração” no dia 29 dezembro, às 16h00, na catedral de Beja.
Na mensagem do Advento, O bispo de Beja convida também a diocese a participar “generosamente” na Campanha nacional de Advento-Natal em favor da Terra Santa, “tão massacrada pela guerra e que tanto necessita da ajuda”, promovida pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
As três primeiras semanas do Avento, que recordam especialmente a segunda e última vinda de Cristo, tornam o Advento num tempo penitencial marcado pelo convite à vigilância, arrependimento e reconciliação com Deus.
A partir de 17 de dezembro a liturgia adventícia, pautada pela cor roxa, acentua a festa do nascimento de Jesus, o Natal, que os católicos assinalam a 25 de dezembro. As leituras bíblicas proclamadas nas missas evidenciam as figuras bíblicas do profeta Isaías, de João Batista, precursor de Cristo, e de Maria, mãe de Jesus. As manifestações do Advento, palavra de origem latina que significa “vinda” ou “chegada”, expressam-se na coroa de ramos verdes com quatro velas, que se acendem aos domingos, bem como na armação do presépio, entre outras práticas. O tempo do Natal, que se lhe segue, termina a 12 de janeiro de 2025, dia em que o calendário litúrgico evoca o Batismo de Jesus. |
CB/OC