«Ad Limina»: Responsável pela Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais sublinha «diálogo» Igreja-Sociedade

D. Pio Alves identifica necessidade de promover melhor informação sobre vida das dioceses

Porto, 05 set 2015 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, que vai viver a sua primeira visita ‘ad Limina’, considera que “existe” diálogo entre a Igreja e sociedade portuguesa nestas áreas.

“Penso que podemos crescer e fazer mais independentemente dos recursos. Certo é que pouco a pouco há trabalho que se vai fazendo em qualquer um destes secretariados”, explicou D. Pio Alves.

No setor das comunicações sociais, o responsável assinalou a “relevância e trabalho” da Agência ECCLESIA considerando que “provavelmente se pode fazer mais com o mesmo esforço e recursos”.

“Temos de ir ganhando aos poucos a confiança nas dioceses e pessoas que trabalham nas mesmas, para que eles possam usufruir mais do trabalho da agência e vice-versa”, observou ainda, comentando que a ECCLESIA pode ser um “reflexo muito mais objetivo” da vida da Igreja em Portugal, “diocese a diocese” se esta contar com uma “colaboração mais estreita” nas dioceses.

Para o presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais mais do que formalizar relações/parcerias, “faz falta” encontrar alguém que perceba que “tem tudo a ganhar” com uma maior colaboração, porque as dioceses podem estar “ainda mais presentes na informação que Agência ECCLESIA produz diariamente”.

Por exemplo, o Secretariado Nacional das Comunicações Sociais promove as Jornadas Comunicação Social, este ano com o tema “Comunicação e Família: Partilha de afetos”, a 24 e 25 de setembro, em Fátima.

“As intervenções são testemunhos baseados em intervenções peculiares, complementares da vida em família e no último dia a intervenção de D. Manuel Clemente sobre a família e o sínodo”, exemplificou o prelado.

Na cultura, D. Pio Alves revela que há uma relação “cordial e de verdadeira colaboração” entre a Igreja Católica, através do seu secretariado, e as respetivas instâncias do Estado.

“Às vezes faz falta dizer que existimos, que estamos aqui e estamos do lado da proteção dos bens culturais”, acrescentou o presidente da Comissão Episcopal que acompanha este setor.

D. Pio Alves confessa a “emoção” por ir viver pela primeira vez esta experiência de visita ao Papa e às instituições da Santa Sé.

LFS/CB/OC

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