Açores promove a Festa dos Povos

No arquipélago dos Açores celebrar-se-á, na Solenidade de Pentecostes, a Festa dos Povos. Um acontecimento onde os cristãos, “em atitude de diálogo ecuménico e Inter-religioso”, deverão realizar “algum gesto de acolhimento e de solidariedade para com os trabalhadores estrangeiros” – anotou D. António Sousa Braga, Bispo de Angra, numa Nota Pastoral sobre «Acolher e Integrar». Ainda no mesmo documento, o prelado açoriano realça que “não podemos apenas tolerar os imigrantes. Temos de os acolher como irmãos e de os integrar na comunidade”. Uma integração que pode passar pela “participação nas coroações e jantares do espírito santo, nos Impérios das diferentes paróquias” – refere o Pe. Manuel da Costa Nunes de Freitas, Director do Serviço de Apoio à Mobilidade Humana daquela diocese. Olhando para a memória histórica do povo português, D. António Sousa Braga refere que urge “garantir a todos boas condições de vida e de trabalho, condigna habitação e adequada assistência médica”. Impõe-se igualmente a “necessidade de apoio jurídico, na aplicação da nova lei da imigração, para garantir o reagrupamento familiar e evitar a expulsão compulsiva dos que cá vivem e trabalham há mais tempo” – afirma o prelado. Situações que ajudam a integrar os imigrantes, apesar de na diocese já existirem organismos que os apoiam: “há escolas de português, apoio social através da Cáritas, da Legião de Maria, das Conferências Vicentinas e dos Centros Sociais Paroquiais” – finaliza D. António Sousa Braga.

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