Açores: Projetos solidários «Porta da Misericórdia» e «Porta de Assis» reforçam ajuda às famílias carenciadas

Serviço da Pastoral Social da Diocese de Angra incentiva a uma «atuação de proximidade e de compromisso»

Foto: RTP Açores

Angra do Heroísmo, Açores, 21 dez 2020 (Ecclesia) – Os projetos ‘Porta da Misericórdia’, das paróquias da Sé, em Angra, e ‘Porta de Assis’, da igreja Matriz da Horta, no Faial, vão reforçar a ajuda às famílias carenciadas que apoiam mensalmente neste Natal e destacam a solidariedade das pessoas.

“A solidariedade das pessoas tem sido enorme e, desde transferências bancárias e entregas na Sé, tem sido uma resposta muito solidária”, disse o responsável pela ‘Porta da Misericórdia’, o padre Duarte Gonçalves Rosa, ao sítio online ‘Igreja Açores’.

No projeto solidário desenvolvido pela paróquia da Sé, na ilha Terceira, vão ser distribuídos 60 cabazes neste Natal, “mas serão mais recheados” e estão a ser feitos a pensar na ceia de Natal.

Por sua vez, na igreja matriz da Horta foi colocada uma árvore solidária à entrada que “tem dado frutos” e quem é solidário recebe uma “estrela sorridente que pode levar para casa”.

“A árvore tem um depósito onde as pessoas podem deixar donativos, bens alimentares que depois são distribuídos pelos mais carenciados”, explicou, por sua vez, o padre Marco Luciano Carvalho.

Segundo o sacerdote, este depósito solidário vai manter-se durante todo o ano para que a paróquia continue a ajudar as famílias mais carenciadas e o padre Marco Luciano Carvalho destaca também que precisam “dar mais atenção a quem está privado de liberdade”.

“É preciso que os reclusos tenham mais acompanhamento da nossa parte e de todas as entidades para que quando lhes for restituída a liberdade tenham condições para prosseguir a sua vida”, acrescentou o responsável pela igreja matriz da Horta, informa o portal ‘Igreja Açores’.

O Serviço Diocesano da Pastoral Social de Angra destaca que “o verdadeiro espírito do Natal potencia o amor, a fraternidade, a solidariedade e a humildade”, na mensagem ‘um Natal diferente, mas idêntico na sua essência’.

“A pandemia da Covid 19 fez-nos refletir sobre a fragilidade humana, sobre a perceção de estarmos todos no mesmo mar, embora uns em barcos mais frágeis do que outros. Este ano, somos desafiados a influenciar os nossos semelhantes, por mais pequena que seja a nossa ação, sabendo que poderá ter grande impacto na vida do nosso próximo”, desenvolve, na sua mensagem de Natal.

Neste contexto, o Serviço Diocesano da Pastoral Social de Angra explica que assenta a sua intervenção no “espírito da Doutrina Social da Igreja” e pretende “enaltecer o amor ao próximo através da verdadeira caridade” e afirma que “exige, necessariamente, uma atuação de proximidade e de compromisso” das instituições religiosas e “forças vivas da comunidade” na “procura do bem-estar de todos e em particular das pessoas mais frágeis, ou que se encontram de alguma forma em situação de exclusão social”.

“Juntos, temos de nos sentir interpelados em praticar o bem em prol dos outros e acreditar que podemos fazer melhor. O grande desafio é: Se cada um fizer a sua parte, o mundo, decididamente, será melhor”, acrescenta na mensagem de Natal publicada online.

Segundo o Serviço Diocesano da Pastoral Social de Angra para além do apoio material às famílias, “os movimentos da Igreja devem ter uma palavra de esperança”.

CB/OC

 

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