Açores mobilizam-se para o Sínodo diocesano

Comunicado Final do Conselho Pastoral da diocese de Angra O Conselho Pastoral Diocesano reuniu em Angra do Heroísmo, de 6 a 9 de Junho do ano de 2007, em sétima Assembleia Plenária, sob a presidência do Bispo Diocesano, D. António de Sousa Braga, com o objectivo de realizar o Simpósio Diocesano sobre a Eucaristia, no termo do triénio sobre a Pastoral do Domingo, para fazer a avaliação do referido triénio e apresentar propostas para a futura programação Pastoral. O Simpósio Diocesano sobre a Eucaristia contou com uma comunicação proferida pelo Pe. Henrique Rios dos Santos (sj), que serviu de base ao trabalho em grupo, tendo-se concluído, do mesmo, que: 1- Que cada cristão seja consciente de que participa na missão Evangelizadora que lhe vem do baptismo – responsabilização na Igreja; 2- Que cada um encontre o seu lugar na Igreja, como agente de oração/celebração, de partilha e formação; 3- No planeamento do trabalho dos diversos grupos apostólicos, inscrever a temática eucarística, ao longo do ano e acontecer a participação desses grupos na celebração eucarística dominical da Comunidade. A sétima Assembleia Plenária do Conselho Pastoral Diocesano teve início na manhã do dia 8 de Junho. No seu discurso de abertura o Sr. D. António realçou o papel dos triénios, na vida da Igreja Diocesana. Lançado a questão “Terá chegado o momento de realizar o 2º Sínodo Diocesano?” referindo que embora lhe pareça desejável, mais cedo ou mais tarde, colocar a Diocese em Sínodo, “a questão está totalmente em aberto. Não há decisão tomada….Tudo tem o seu timing. Um acontecimento de tal envergadura tem de ser planeado e realizado, havendo condições objectivas para tal…. Exige-se uma mobilização geral de toda a Diocese, nas suas instâncias territoriais e sectoriais.”. No que se refere à síntese feita a partir dos documentos preparatórios provindos das Ouvidorias, Movimentos e Serviços Diocesanos salientamos os seguintes pontos: Quais os momentos ou pontos mais significativos implementados neste triénio? O que conseguimos nestes três anos? O que ficou? – Celebrações litúrgicas mais cuidadas, mais vividas, com um grande esforço de motivação para o culto eucarístico; – Uma participação dos diferentes movimentos e grupos de Catequese na animação Litúrgica. – Uma maior preocupação com a formação sobre o Domingo e a Eucaristia, ficando assim um caminho aberto para a valorização do Dia do Senhor. Quais os pontos mais fracos do triénio? – Pouca valorização do sentido Cristão do Domingo, em contraposição a outras actividades de fim-de-semana; – Pouco acompanhamento no crescimento dos filhos em todas as suas dimensões, nomeadamente na sua dimensão da vivência da Fé; Quanto ao terceiro ponto da agenda, “Propostas para a futura programação Pastoral”: – Foi assumido que uma das primeiras expressões da Sinodalidade da Igreja Local, deve acontecer nos Conselhos Pastorais de Paróquia, de Ouvidoria e de Ilha. O Conselho Pastoral Diocesano, como expressão da comunhão e dinamismo da Diocese, tem de ser o reflexo dos Conselhos Pastorais de Nível Intermédio; – Como meio para de se atingir todos, o mais possível, foi realçada a necessidade de haver um conhecimento concreto de cada comunidade, como recurso para uma programação Pastoral que vá ao encontro das necessidades da Diocese. Foi realçado pela maioria dos delegados a necessidade de uma aposta generalizada e criteriosa na formação a todos os níveis da vida Diocesana; – O Conselho Pastoral Diocesano propõe para o futuro da programação Pastoral o tema “Quem é o meu próximo?” Neste tema devem ser focalizadas, numa visão abrangente da sociedade actual e da Igreja, as seguintes vertentes: 1 – Vertente humana e social – a caridade, a misericórdia e a justiça; 2 – Vertente de interpelação e proposta da Fé – anúncio e comunicação da Fé; 3 – Vertente Sacramental – acolhimento, encontro e conversão. O Conselho Pastoral Diocesano partilha com todos os outros Conselhos Pastorais e com o Povo de Deus na sua totalidade a necessidade de se trabalhar, ao serviço do Evangelho, para bem da sociedade açoriana. Angra, 9 de Junho de 2007

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