D. João Lavrador preside à celebração marcada para 16 de julho
Angra do Heroísmo, 05 jul 2018 (Ecclesia) – O bispo de Angra vai presidir no dia 16 de julho à Eucaristia da igreja de Nossa Senhora do Carmo, que marca a reabertura do templo ao culto após 22 anos, na cidade da Horta, ilha do Faial.
“A igreja vai ser reaberta com as condições de segurança e a dignidade necessárias para a celebração do culto que passará a ser ao domingo, à terça e à quinta-feira, intercalando com o programa de missas da igreja Matriz” explicou o padre Marco Luciano, ao sítio online ‘Igreja Açores’.
Segundo o reitor da igreja, o lugar de culto reabre com altares por recuperar, alguns com “urgente necessidade de restauro.
Após a Eucaristia, no próximo dia 16, as comemorações continuam com um concerto do Coral de Santa Catarina, que tem direção musical do sacerdote que é também o ouvidor (arcipreste) da Horta, a partir das 21h30.
Já a partir deste sábado começa um novenário, para além de outras atividades culturais e religiosas.
Para o padre Marco Luciano, o processo da igreja do Carmo “é uma lição”, observando que é preciso “olhar para o património com outros olhos”.
“Ou nos esquecíamos que tínhamos este espaço e deixávamo-lo ao abandono ou então deitávamos mãos à obra mesmo sem subsídios e foi esse o caminho que seguimos; salvando o que havia para salvar por etapas”, destacou.
A igreja do Carmo, que no século XVIII acolhia cristãos em viagem entre a Europa e a América, vai abrir ao culto com o teto restaurado, um pavimento novo, uma vez que o chão ainda era em terra batida, portas, janelas e eletrificação novas, uma nova bancada da assembleia, pintada de fresco, a fachada recuperada e muito do seu espólio restaurado.
O padre Marco Luciano destaca que “tudo foi possível” porque a Câmara Municipal da Horta “percebeu a importância” da igreja, “assegurou parte do pagamento” e também procedeu à requalificação urbanística do espaço envolvente.
A parte do convento vai ser transformada em Centro Pastoral.
A Ordem Terceira do Faial, que tem mais de 200 irmãos ativos e espera “mais 10 entradas este ano”, é a proprietária da igreja construída no século XVIII.
CB/OC