Administrador diocesano pede que se evitem convívios e ajuntamentos na passagem do ano
Angra do Heroísmo, Açores, 30 dez 2021 (Ecclesia) – O administrador diocesano de Angra apelou hoje às comunidades católicas dos Açores para que reforcem as medidas preventivas, face ao agravamento da pandemia, evitando convívios e ajuntamentos na passagem do ano.
O cónego Hélder Fonseca Mendes dirige-se especialmente aos sacerdotes que se encontrarem positivos ou tiverem estado em contacto direto com casos positivos de Covid-19.
“Se algum ministro do culto ou agente de pastoral for dado como caso positivo, de contacto próximo ou suspeito, ou se lhe foi imposto isolamento profilático deve acatar esse estado, comunicar ao respetivo ouvidor para que se providencie a sua substituição durante o período que as autoridades de saúde indicarem ou sejam canceladas as celebrações presenciais e indicado outro modo dos fiéis poderem participar sem maiores riscos para a saúde pública”, informa um comunicado enviado a todos os sacerdotes e responsáveis pastorais.
O comunicado, divulgado online, apela ainda para que se “evitem convívios, cortejos, ajuntamentos, arrematações e demais festas que deverão ser adiadas para melhores circunstâncias”.
O administrador diocesano determina que os velórios sejam “restringidos aos familiares diretos e a períodos mais curtos, de acordo com as autarquias e delegações de saúde locais”.
O inicio das atividades catequéticas e das reuniões presenciais vai ser adiado para depois do dia 10 de janeiro de 2022.
O portal diocesano, ‘Igreja Açores’, sublinha que se mantém em vigor o uso obrigatório da máscara, a higienização das mãos e dos espaços, as entradas e saídas diferenciadas, adiantando que o distanciamento entre os participantes nas celebrações “deve ser aumentado”.
“Nos Açores, tal como no país, a situação sanitária agravou-se com um aumento recorde do número de casos de infeção por covid, sobretudo em São Miguel”, indica o portal.
OC
