Bispo de Angra quer comunidades mais empenhadas na «promoção humana e social dos mais fracos e excluídos»
Angra do Heroismo, Açores, 03 out 2015 (Ecclesia) – A Diocese de Angra, nos Açores, quer fazer das famílias uma prioridade, durante o próximo ano pastoral, alertando para o facto delas constituirem hoje “uma das maiores periferias da sociedade”.
Em declarações ao portal informativo “Igreja Açores”, o bispo açoriano, D. António de Sousa Braga, recorda “sobretudo aquelas famílias que estão desestruturadas, que não sabem o que hão-de fazer com os filhos, que não têm projeto de vida e que estão em dificuldades”.
O novo ano pastoral na Diocese de Angra vai começar este domingo e terá como tema “Misericordiosos como o Pai”, numa alusão também ao Ano Jubilar da Misericórdia que a Igreja Católica vai promover em todo o mundo, a partir do próximo mês de dezembro.
Para D. António de Sousa Braga, este tempo deverá ser encarado como “uma oportunidade” para a Igreja Católica, e as comunidades açorianas em particular, se empenharem mais na “promoçao humana e social dos mais fracos e excluídos”.
A partir de 29 de novembro, o prelado vai passar a contar com um bispo coadjutor, D. João Lavrador, que até agora era bispo auxiliar na Diocese do Porto.
Recorde-se que o atual bispo titular de Angra apresentou a sua resignação ao Papa Francisco, que terá efeito quando completar 75 anos, em março de 2016.
Outro marco importante durante o próximo ano pastoral será a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima às comunidades açorianas, algo que já não acontece desde a década de 80 do último século.
No documento que traça as linhas mestras para 2015-2016, esta iniciativa é descrita como “um momento da missão evangelizadora na Igreja e da Igreja” que se espera possa “mobilizar” novamente todas as comunidades cristãs do arquipélago, com “especial empenho e motivação”.
IA/JCP