Diretor do Secretariado Nacional de Educação Cristã marcou presença na formação «Ser Catequista», que reuniu duas centenas de evangelizadores
Angra do Heroísmo, Açores, 23 jan 2024 (Ecclesia) – O diretor do Secretariado Nacional da Educação Cristã considera que é fundamental recuperar o papel evangelizador da família para que a catequese seja mais abrangente.
“A catequese é muito mais do que o ensino de regras ou fórmulas; é sobretudo um ato de ser e o catequista já não faz catequese, mas é catequese” através do seu sentido de “escuta” e a sua “disponibilidade para ser uma presença na vida dos jovens”, realçou Fernando Moita no encontro formativa de catequistas, realizado de 15 a 18 deste mês, na Ilha Terceira, Açores.
O diretor e dois formadores do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) estiveram na ilha Terceira a desenvolver a primeira etapa do percurso «Ser Catequista» e partiram de “novas dinâmicas evangelizadoras da catequese”.
“Temos de fazer com que a família recupere este papel evangelizador e por isso caminhar com a família é imprescindível. E, nesta ótica, temos de tornar a catequese mais catecumenal e carismática porque regressa ao essencial que é Jesus”, desenvolveu.
Para o responsável o «ser catequista» é “ser o grande aventureiro de Deus, é ser aquele ousado homem e mulher que decide que quer tornar presente Jesus Cristo vivo na vida de cada criança ou jovem”.
Mais de duas centenas de catequistas realizaram o percurso «Ser Catequista», primeira etapa formativa, no Seminário de Angra.
“A realidade catequética desta grande Diocese de Angra é diversa porque existem lugares onde a catequese é mais vivida e saudável, onde as famílias estão inseridas e a comunidade é, ela mesma, protagonista da catequese, e outros onde talvez estejamos a viver mais relaxados, com menos capacidade de chegar às famílias e agarrá-las nesta dimensão fundamental da formação dos mais novos”, afirmou o Jacob Vasconcelos, diretor do SDCEM da Diocese de Angra.
“Queremos a catequese no centro da vida das comunidades”, reforça.
No início dos trabalhos, D. Armando Domingues, Bispo de Angra, enviou uma mensagem aos catequistas agradecendo pela “missão e entrega de cada um”.
“Obrigado pela vossa disponibilidade para tão importante serviço às famílias, complementando o seu papel na transmissão da fé aos seus filhos”, afirmou no texto lido no início dos trabalhos.
O prelado apelou a um “trabalho prioritário junto das famílias” pois “não são todas iguais nem estão todas ao mesmo nível de fé”.
LFS