Mais de 10 mil açorianos já passaram pelo Movimento
Angra do Heroísmo, Açores, 27 abr 2013 (Ecclesia) – O Movimento dos Cursilhos de Cristandade (MCC) da Diocese de Angra comemora hoje 50 anos de presença na diocese com a realização da VII Ultreia Nacional.
Lucília Amaral, Presidente do secretariado diocesano do MCC, disse à Agência ECCLESIA que o Movimento “aposta sempre na família”, procurando formas de “diálogo” também com as que “estão afastadas da Igreja” através da “amizade”.
“Tem sido a nossa preocupação como cursilhistas durante estes 50 anos aproximar as pessoas de Deus pelo nosso testemunho e pela nossa amizade”, referiu.
Para o padre Júlio Rocha, diretor espiritual do MCC na Diocese de Angra, os cursilhos tiveram uma “força enorme” no Arquipélogo ao longo destas 5 décadas, sendo responsáveis pela formação cristã de muitos açorianos.
Para este sacerdote, este é um “Movimento para vertebrar os ambientes” e essa a principal característica da presença do MCC na maioria das Ilhas da diocese, não estando implantado apenas nas Flores e no Corvo.
Ao longo de 50 anos, já passaram pelo movimento 10570 pessoas e decorreram na diocese 180 cursilhos de homens e 181 cursilhos de mulheres, precisou Lucília Amaral.
A realização, pela sétima vez, de um encontro nacional do Movimento na Diocese de Angra – VII Ultreia Nacional – contará com a presença de cursilhistas de Portugal Continental, cerca de duas centenas, e das Ilhas da Graciosa, Pico, S. Miguel, S. Jorge e Terceira.
Os 50 anos do MCC nos Açores são assinalados na cidade de Angra do Heroísmo, com um programa que prevê diversos momentos de reflexão e oração ao longo deste sábado.
Para preparar a celebração dos 50 anos do Movimento nos Arquipélado, o secretariado diocesano promoveu 7 iniciativas, entre as quais a visita à Ilha de Palma de Maiorca, à localidade onde nasceu o fundador dos Cursilhos de Cristandade, Eduardo Bonnín Aguiló, em 1944.
Na altura com 27 anos, o jovem procurou criar um espírito de maior testemunho da fé, primeiro em favor dos jovens, depois dos homens adultos e, posteriormente, das mulheres.
O projeto chegou a Portugal em 1960 e o primeiro cursilho em solo nacional teve lugar entre 30 de novembro a 3 de dezembro de 1960, por vontade do Cardeal Patriarca de Lisboa da altura, D. Manuel Gonçalves Cerejeira.
PR