D. António de Sousa Braga sublinha sentido da «vizinhança»
Angra do Heroísmo, Açores, 05 jan 2014 (Ecclesia) – O bispo de Angra explicou que a Solenidade da Epifania é um convite a viver a Igreja como “espaço de comunhão, de portas abertas”, no encerramento das comemorações dos 500 anos da freguesia da Matriz, na Horta.
“O sentido original da palavra paróquia é vizinhança. A paróquia é a Igreja junto das casas, na casa das pessoas e indica a reunião das pessoas à volta da Igreja, entendida, não apenas como edifício, mas, sobretudo, como comunidade, que tem a sua máxima expressão na comunhão: viver uns com os outros e uns para os outros”, disse D. António de Sousa Braga, este domingo, na Ilha do Faial.
O prelado revelou que Epifania significa “manifestação” e nesse sentido os cristãos devem estar “disponíveis para sair em missão, ir ao encontro dos outros.
“Nós temos de ir ao encontro de todos, como nos recomenda o Papa Francisco”, acrescentou.
D. António de Sousa Braga pediu aos presentes que façam “memória”, ou seja, que tragam para o presente os valores que “inspiraram os antepassados a viverem a sua fé” e a tornarem-se luz que “ilumina a mente, sal que preserva da corrupção”.
Sobre Evangelho deste domingo, o bispo de Angra recordou que a “catequese mais evidente” é o “universalismo da salvação” aplicado a todos os homens independentemente da sua origem “física, geográfica ou social” porque o Jesus “veio para todos”, representados pelos Reis Magos e “não só para os judeus”.
A Eucaristia de encerramento das comemorações dos 500 anos da freguesia da Matriz, na Horta, a maior paróquia da ilha do Faial com cerca de 2700 habitantes, foi animada pelo seu coro litúrgico e o Evangelho encenado pelos acólitos.
Para além da solenidade litúrgica da Epifania celebraram também a festa do Santíssimo Salvador, titular desta igreja que agora está instalada num convento jesuíta, informa o sítio online da Diocese de Angra.
IA/CB