Conselho Pastoral Diocesano vai reunir-se de 17 a 19 de fevereiro, em Ponta Delgada
Angra do Heroísmo, Açores, 15 fev 2017 (Ecclesia) – O Conselho Pastoral de Angra vai reunir-se em sessão plenária de 17 a 19 de fevereiro, para debater a proposta de reestruturação da diocese que quer promover a descentralização na Igreja Católica nos Açores.
“Trata-se de discutir a possível criação de um conselho episcopal com a descentralização do ministério da responsabilidade que o bispo diocesano pode fazer ou por ilhas ou por outro critério que não seja geográfico”, explicou o vigário-geral de Angra, ao programa de rádio ‘Igreja Açores’.
O cónego Hélder Fonseca Mendes observa que a reorganização diocesana “não é nova nem exclusiva dos Açores” e está a ser pensada como uma reestruturação orgânica, com a criação de zonas pastorais.
O sacerdote exemplificou que nas dioceses que têm bispos auxiliares existem regiões pastorais que observam o princípio de descentralização.
“Nós somos uma região e nunca adotamos essa terminologia. A nossa é pequena mas tem especificidades próprias e equacionou-se a possibilidade de à frente de cada uma dessas realidades tão especificas estivesse alguém que pudesse ter outras responsabilidades”, desenvolveu no programa que vai ser emitido este domingo às 12h00 no Rádio Clube de Angra e na Antena 1 Açores.
Segundo o cónego Hélder Fonseca Mendes, pretende-se aplicar “medidas” que favoreçam a descentralização mas “promovam igualmente a comunhão”.
Neste contexto, o sacerdote observa que a participação dos leigos na reflexão “será sempre benéfica” que é algo que vai acontecer na 12.ª sessão plenária do Conselho Pastoral Diocesano que vai se realizar de 17 a 19 de fevereiro, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel.
O sítio online diocesano ‘Igreja Açores’ adianta que o bispo de Angra, D. João Lavrador, pediu uma profunda participação neste tema na convocatória enviada aos membros do Conselho Pastoral, os leigos que representam as ouvidorias (conjuntos de paróquias) e movimentos eclesiais.
Os conselheiros vão também “analisar e avaliar” as opções do atual ano pastoral centrado nas questões sociais e “propor caminhos para o futuro”.
A reestruturação na diocese insular que agora vai contar com a opinião dos leigos já foi refletida pelo Conselho Presbiteral que apresentou “propostas e tendências” para a organização territorial da diocese, “apoiando a figura do vigário episcopal”.
CB/OC