D. António de Sousa Braga projeta novo ano pastoral
Angra do Heroísmo, Açores, 25 ago 2014 (Ecclesia) – O Bispo dos Açores disse este domingo que a “verdadeira vida cristã” prevê se viva a fé para além dos ritos celebrativos o que pressupõe uma "nova etapa da vida evangelizadora".
"Não se trata de uma mensagem nova em termos de conteúdo mas de novas modalidades de evangelização pois não pode ficar tudo na mesma", explicou D. António de Sousa Braga que apelou a uma "revisão" da postura do clero e dos leigos.
“Não é apenas o rito celebrativo”, acrescentou o bispo, na homilia da Missa a que presidiu na Catedral de Angra.
O responsável apelou à celebração da “memória de Jesus, também na vida de cada dia, transformando-a numa oferenda permanente de serviço e de amor”.
Para D. António de Sousa Braga, a Eucaristia é o centro" da vida cristã e o mais importante é conseguir transpô-la para o dia-a-dia: “Comungando o corpo entregue do Senhor e o Seu sangue derramado, ficamos habilitados também nós a fazer da nossa vida um ‘ofertório continuado’, entregando-nos generosamente ao serviço dos outros e da comunidade”.
No guia com as orientações para o ano pastoral 2014/2015, com o tema ‘Da alegria do Evangelho à saída missionária da Igreja’, o prelado revela que pretende desenvolver uma “nova caminhada de conversão pastoral e missionária”, onde a alegria do Evangelho seja o centro da mensagem dos cristãos.
Nesse sentido, o bispo de Angra, na carta programática que introduz o guia, escreveu que a diocese vai “procurar pôr em movimento este processo de uma nova saída missionária da igreja desencadeando a caracterização da identidade do povo açoriano; uma avaliação aprofundada da realidade da igreja Diocesana e a sinalização das várias periferias para a nova saída Missionária”.
A Missa foi animada, pela primeira vez, pelo Grupo Coral de Nossa Senhora dos Anjos, da Fajã de Baixo, na Ilha de São Miguel.
O grupo coral, que foi convidado pelo pelado de Angra a animar a celebração dominical, e constituído por 24 vozes e cinco instrumentistas, formou-se na década de 40 do século XX “mas só a partir de 2000 ganhou a forma atual”, revela o Portal da Diocese.
CB/OC