Açores: Bispo de Angra afirma que subida de Maria ao céu «é o triunfo do bem e da bondade», na Solenidade da Assunção da Virgem

D. Armando Esteves Domingues presidiu a celebração ecuménica na Sé, assinalando valor da paz entre os povos

Foto Agência ECCLESIA/HM

Angra do Heroísmo, Açores, 02 jul 2024 (Ecclesia) – O bispo de Angra disse hoje, numa celebração ecuménica a que presidiu na Sé de Angra (Açores), que a subida de Maria ao céu representa o “triunfo do bem e da bondade”.

“A ressurreição de Jesus já tinha provado que a vida e o amor têm mais força do que a morte. Mas com a subida de Maria ao Céu é também o triunfo do bem e da bondade, porque Maria é isso”, afirmou D. Armando Esteves Domingues, no dia em que a Igreja Católica assinala a Solenidade litúrgica da Assunção de Maria.

A Sé de Angra recebeu membros de grupos folclóricos de 12 países que participam na 38ºedição do Festival Azores Folk para a celebração ecuménica que, informa o portal Igreja Açores, acontece sempre durante o evento de música e dança internacionais, na ilha Terceira, e que se constitui um dos momentos altos, reunindo grupos maioritariamente cristãos, mas de igrejas diferentes.

“O nosso Deus é um só: um Deus de amor que todos acolhe” destacou o bispo diocesano.

D. Armando Esteves Domingues assinalou que a assembleia preenchida “com tanta gente, uma dúzia de países” mostra como é boa a união na fé, mesmo que Deus seja pronunciado de várias maneiras.

“Deus é maior, porque é o Deus de todos os povos da terra e nós aqui fazemo-lo grande, porque o reconhecemos como o Senhor de todos os povos da terra”, referiu.

O bispo prosseguiu mencionando que “o homem é grande se Deus é grande em si, na sua vida e nas suas ações”.

“Com Maria compreendemos que é assim. Peçamos a Maria que nos ajude a fazer Deus Grande nas nossas ações e na nossa vida”, finalizou o bispo, que se dirigiu à assembleia em castelhano, uma vez que a maioria dos presentes é falante de língua espanhola, embora estivessem na celebração grupos da Turquia, da Eslovénia e Polónia.

No momento do abraço de paz, um dos mais vividos da festividade, o bispo de Angra discursou em várias línguas, sublinhando o valor da paz entre os homens.

“Quem dera que pudéssemos cantar o mesmo canto, dançar a mesma dança e todos os povos da terra pudessem abraçar-se em vez de fazerem a guerra”, ressaltou.

A Igreja Católica assinala hoje, dia 15 de agosto, a solenidade litúrgica da Assunção de Maria, um dogma solenemente definido pelo Papa Pio XII em 1 de novembro de 1950 e celebrado há vários séculos, numa data que é feriado em Portugal.

LJ

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Agência ECCLESIA

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