Açores: Bispo aponta caminhos que rejeitam violência para uma sociedade de paz

Angra do Heroísmo, Açores, 02 jan 2017 (Ecclesia) – O bispo de Angra afirma que é a partir da família que “a paz vivida e convivida poderá atingir toda a sociedade”, indicando na sua mensagem de Ano Novo que há “outro caminho” para o mundo atual.

“Percorramos as sendas que nos levam até à Paz que serão sempre de justiça, de misericórdia, de acolhimento, de inclusão, de promoção da dignidade humana, de amor e de não-violência”, escreve D. João Lavrador.

Na mensagem de Ano Novo, divulgada pelo sítio de informação ‘Igreja Açores’, o prelado afirma que agora “renasce a esperança e projetam-se sonhos” para uma sociedade mais humana e uma vida mais feliz.

“A paz faz parte dos anseios de todos os povos que sentem os horrores da guerra, da injustiça e da miséria”, observa o bispo de Angra que, neste contexto, explica que a violência armada parece estar longe mas “os seus efeitos atingem toda a humanidade”.

D. João Lavrador refere que quando se presta maior atenção ao que acontece ao redor, as pessoas deparam-se com situações de “violência na família, na vizinhança, nas empresas e tantas vezes em cada pessoa”.

“Onde haja violação dos direitos humanos, destruindo a dignidade da pessoa, cerceando os seus direitos, geram-se focos de violência”, sublinha.

O Papa Francisco escreveu para o 50º dia Mundial da Paz, celebrado este domingo, a mensagem ‘A não-violência: estilo de uma política para a paz’ e D. João Lavrador assinalou o convite a fazer das bem-aventuranças “o programa de vida para uma sociedade a viver na paz”.

“Neste programa deve empenhar-se cada cristão, cada família, cada comunidade cristã, mas também todos os que revestidos de autoridade publica têm o dever de proporcionar uma organização social assente na não-violência”, desenvolveu, na mensagem publicada no sítio online ‘Igreja Açores’.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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