D. António de Sousa Braga deu início à celebração da Semana da Diocese de Angra
Angra do Heroísmo, Açores, 03 nov 2014 (Ecclesia) – O bispo de Angra apelou à reflexão sobre as periferias existenciais e revelou que quer uma Igreja construída pelas pessoas e não o resultado de “ofícios da cúria”, no início da Semana diocesana que começou este domingo.
“Uma igreja particular não são os ofícios da cúria nem a distribuição de encargos mas a comunhão com o Espírito Santo e o sujeito da evangelização não é uma elite a quem se distribui estes encargos. Todos os batizados são convidados a serem evangelizadores”, revelou D. António De Sousa Braga este domingo, na Eucaristia a que presidiu na catedral diocesana.
No início da semana que assinala os 480 anos de existência da Diocese de Angra, nos Açores, o bispo pediu aos presentes que reflitam sobre o que são como Igreja e o que querem ser para terem um novo impulso missionário.
“Somos convidados a pensar o que somos e o que fomos enquanto Igreja particular”, desafiou D. António de Sousa Braga, que explicou que “se a Igreja universal não é uma multinacional com filiais ou federações, cada Igreja particular é o reflexo da cultura e da história do sítio em que se insere”.
“Temos de saber o que somos para podermos criar um novo elã missionário”, frisou destacando que este é o “desafio principal” de cada Igreja particular para poderem chegar a todas as pessoas.
“Embora sejamos ilhas precisamos muito da ação de todos, a começar pela estrutura, concretamente os ouvidores, para que o Evangelho chegue como a boa nova que é devolvendo a esperança às pessoas”, desenvolveu o bispo de Angra.
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