XXIV Semana da Pastoral Social começou hoje, com destaque para a acção das Instituições no terreno Começou hoje, dia 4, a XXIV Semana da Pastoral Social. A proposta do Secretariado Nacional de Pastoral Social, para este ano, é reflectir sobre “Identidade Cristã das Instituições de Acção Social da Igreja”. Esta manhã na sessão de abertura, D. Jorge Ortiga pedia para as jornadas “serem um ponto de partida na reflexão e na acção para integrar as IPSS da Igreja no seu verdadeiro lugar”. O Arcebispo primaz de Braga considera que as instituições sociais da Igreja devem com a sua especificidade e “identidade muito própria” exigir ”o reconhecimento legal de poder usufruir de contributos iguais”. Mas, “ nunca devemos renunciar ao que nos deveria distinguir”, frisou. Esse apoio pedido faz falta para poder servir melhor aqueles que precisam. Perante uma plateia de 270 congressistas, o arcebispo assinalou que a diferença da identidade cristã imprime na pessoa um serviço social com base no “projecto cristológico, antropológico” e de “eclesealidade responsável”. Assim, “tudo deve ter origem no amor, como obra de fé. Não pode ser simples ética fraterna ou mero cumprimento” de um dever. Tem de haver – disse – referindo-se às palavras de Bento XVI na encíclica “Deus caritas est”, uma “formação de coração”. Na abertura dos trabalhos estava também D. José Alves, Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social. O esquema prevê conferências, marcadas para a parte da manhã, que serão depois desenvolvidas, à tarde, em mesas redondas, moderadas por jornalistas. A primeira conferência, está a cargo de Maria José Nogueira Pinto que irá reflectir sobre “Os cristãos na intervenção social”. Após a mesa redonda, que abordará a reflexão na perspectiva de uma diocese, uma autarquia e de um centro social paroquial, os participantes no encontro têm depois organizados workshops – Experiência, Dificuldades, Resultados, Fracassos, Inovação”. Para o terceiro dia do encontro, Alfredo Bruto da Costa é o conferencista eleito para reflectir sobre “Intervensão Cristã: que originalidade”, reflexão explorada, segundo três perspectivas, pelo Pe. Lino Maia, Con. João Lavrador, Manuela e Edgar Sousa. Os workshops marcados para essa tarde abordarão questões como a Pobreza, Exclusão, Solidão, Família, Novos Comportamentos, Multiculturalismo e Imigração, entre outros. Para o último dia Acácio Catarino é o convidado da manhã para falar sobre “A qualidade na intervenção cristã”. O painel da tarde vai referir-se à relação Igreja e sociedade civil, Igreja e Estado e Igreja instituições de acção social, contando com Henrique Joaquim, Francisco Branco e Ana Oliveira. O dia termina com uma última conferência de D. Carlos Azevedo, bispos auxiliar de Lisboa sobre “Tradição e inovação no agir social da igreja. Novos desafios”. Redacção/Fátima Missionária