Ação Católica Rural: «Transformação da cultura» pede «respostas inovadoras e novas presenças»

Assembleia elegeu nova direção e definiu «linhas de força» até 2019

Viana do Castelo, 11 jul 2016 (Ecclesia) – A Ação Católica Rural (ACR) reuniu a Assembleia Nacional de Delegados em Viana do Castelo para avaliar a “situação” do movimento, definir “linhas de força” e eleger a nova direção.

“Mudanças culturais, nomeadamente a secularização e o laicismo, o relativismo e o multiculturalismo, a dissolução da família e o desrespeito pela vida, a ideologia de género, a transferência de responsabilidades do indivíduo para o Estado, o analfabetismo religioso do nosso tempo e a homologação do cristão pela cultura dominante”, foi a análise da ACR este sábado e domingo, no Centro Paroquial de Castelo do Neiva.

Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, a direção nacional do movimento explica que a “leitura atenta da realidade” dá consciência “da complexidade, das consequências, dos desafios e das exigências” que lhes colocam “como cristãos e como movimento” na sociedade atual.

A Ação Católica Rural sublinha que os desafios “não deixam ninguém indiferente” e “muito menos” militantes, grupos e equipas pela “oportunidade” para gerar “mudança qualitativa” das pessoas, das estruturas e dos meios para uma “ação evangelizadora e transformadora” segundo os critérios do Evangelho.

“Somos interpelados a encontrar respostas inovadoras e novas ‘presenças’ para a transformação da cultura”.

A 8.ª Assembleia Nacional de Delegados da ACR reafirmou a sua “determinação” em prosseguir a Missão Eclesial e Social do Movimento, no Centro Paroquial de Castelo do Neiva, na Diocese de Viana do Castelo.

Com o tema ‘Alegra-te na verdade: Sai, escuta, decide e abraça’, para o triénio 2016-2019, aprovaram as linhas de força que vão nortear os “objetivos e prioridades dos programas anuais”.

A Igreja Católica vive o Jubileu da Misericórdia (até 20 de novembro), que interpela a ACR a “viver a Misericórdia” como um “estilo de vida” para ir ao “encontro de todos aqueles que precisam”: “’Os muito afastados’ e das situações que carecem de uma resposta e não apenas como uma questão teórica.”

Ação Católica Rural foi criada pelo Papa Pio XI, em 1922, e está em Portugal desde 1933; É um Movimento “formado e dirigido por leigos jovens e adultos, abrangendo na sua ação adolescentes e crianças” e “obedece às características gerais” da Ação Católica dedicando-se de forma organizada à “evangelização e promoção do meio rural” com um método de Revisão de Vida – ver, julgar, agir.

CB/PR

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Agência ECCLESIA

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