ACANAC 2012 termina em ambiente de festa

Iniciativa mostrou «crescimento humano, social, espiritual e ambiental» daqueles que integram o movimento escutista

Idanha-a-Nova, Castelo Branco, 10 ago 2012 (Ecclesia) – O ambiente de festa, partilha e sobretudo de “responsabilidade” que marcou o 22.º Acampamento Nacional de Escutas, que terminou hoje em Idanha-a-Nova, encheu de orgulho os responsáveis do movimento.

Em declarações prestadas hoje à Agência ECCLESIA, o chefe do Corpo Nacional de Escutas sublinhou que a iniciativa, que contou com a presença recorde de 17 mil pessoas, permitiu constatar o “crescimento humano, social, espiritual e ambiental” das crianças, adolescentes, jovens e adultos que compõem os diversos agrupamentos.

Carlos Pereira mostrou-se especialmente agradado com a forma empenhada com que os mais novos corresponderam aos desafios que foram surgindo ao longo da semana, passada no Centro Nacional de Atividades Escutistas, em Castelo Branco, a cerca de 250 km a nordeste de Lisboa.

Destacou ainda a presença de mais de dois mil adultos, que assim “disseram que estão com o movimento e querem ajudá-lo a formar cidadãos conscientes e integrados na sociedade”.

O acompanhamento prestado pela Igreja Católica, com a presença de mais de 30 sacerdotes assistentes e vários bispos, funcionou como um incentivo extra para dar continuidade do legado deixado por Baden Powell.

“Pela primeira vez tivemos bispos a pernoitar connosco, alguns até durante vários dias, o que mostra também que a Igreja está atenta e conta com o escutismo para levar a cabo a renovação da fé no meio da sociedade”, aponta Carlos Pereira.

D. Antonino Dias (bispo de Portalegre-Castelo Branco), D. Manuel Clemente (Porto), D. Francisco dos Santos (Aveiro) e D. José Alves (Évora) passaram pela enorme “cidade de lona” que hoje foi desmontada.

O Acampamento Nacional de Escuteiros teve como lema «Educar para a Vida», lançado pela Organização Mundial do Movimento Escutista para responder à questão “que pretende/faz o Escutismo”.

iniciativa, que se realiza habitualmente a cada quatro anos, registou na sua 22.ª edição o maior número de inscrições de sempre: 2800 “lobitos” (dos 6 aos 10 anos), 5800 “exploradores” (entre os 10 e os 14 anos), 5600 “pioneiros” (dos 14 aos 18), 2100 “caminheiros” (a partir dos 18 até aos 22 anos) e 700 adultos.

JCP/PR

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Agência ECCLESIA

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