Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé visitou acampamento nacional de escuteiros, em Idanha-a-Nova
Idanha-a-Nova, Castelo Branco, 08 abr 2012 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF) destacou hoje a importância do movimento escutista para a renovação da Igreja Católica em Portugal.
Em declarações à Agência ECCLESIA, durante uma visita ao acampamento nacional que está a decorrer em Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, D. António Francisco dos Santos elogiou a “beleza” de uma “cidade de lona” povoada por mais de 17 mil crianças, jovens e adultos “que partilham os mesmos valores e a mesma fé”.
“Imaginem a quantidade de famílias e de comunidades que, através destes escuteiros, vão receber eco da mensagem cristã que aqui encontraram. É uma forma muito bela de ser Igreja”, apontou o bispo de Aveiro.
O ACANAC 2012, que decorre até sexta-feira no Centro Nacional de Atividades Escutistas, cerca de 250 km a nordeste de Lisboa, tem como lema “Educar para a Vida”.
Segundo o presidente da CEECDF, o mundo precisa de “escolas” onde os mais novos possam aprofundar os seus valores sociais, culturais e espirituais e o evento escutista surge assim como “uma grande oportunidade”.
“O que eu senti e vivi aqui diz-me que este também é um lugar novo de catequese, de evangelização, de descoberta da beleza da comunidade cristã, do celebrar da fé”, realçou.
D. António Francisco dos Santos chegou esta terça-feira a Idanha, celebrou uma eucaristia com todos os participantes, na capela do campo, e aproveitou para deixar uma saudação especial aos cerca de mil escuteiros da primeira secção (lobitos) que estão a representar a Diocese de Aveiro.
A Igreja aveirense encontra-se neste momento empenhada numa Missão Jubilar para dar nova alma às suas paróquias e assinalar os 75 anos de fundação diocesana.
No contacto com os escuteiros da sua comunidade, o bispo disse aos mais novos que “conta com eles para levarem o testemunho do bem que encontraram durante o acampamento, das vivências que ali sentiram e ao mesmo tempo dos desafios que identificaram”.
“Contamos com eles, a partir deste acampamento nacional, também mais revigorados na sua fé e mais disponíveis para a missão”, concluiu.
JCP