Abrir as portas à juventude

Irmãs Hospitaleiras partilham o seu carisma em actividades de Verão A Juventude Hospitaleira é um movimento juvenil, fundado pelas Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus e pelos Irmãos de São João de Deus, com o objectivo primeiro de levar aos jovens o mundo da hospitalidade e de dar continuidade às actividades de Verão propostas pelos Irmãos. Este movimento apresenta uma grande variedade de actividades para os jovens que os procuram e que procuram umas férias diferentes. Susana Canhoto, da Juventude Hospitaleira explicou à Agência ECCLESIA que suas actividades dirigidas em especial aos jovens, assumem uma dimensão maior nesta época “dada a maior disponibilidade no Verão para este género de actividades.” Os campos de férias decorrem nas casas de saúde dos Irmãos São João de Deus e das Irmãs hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, cujo carisma é o tratamento, a assistência e o cuidado aos doentes e deficientes mentais. Os jovens disponibilizam-se para ajudar neste trabalho, especificamente no tratamento dos doentes, na animação, nas refeições ou simplesmente estar e ouvir. A comunidade de Verão é similar ao campo de férias, privilegiando-se no entanto a vivência comunitária “uma vez que gerem o seu dinheiro, partilham as tarefas, no fundo potencia-se a vivência comunitária própria das comunidades religiosas, aqui durante 15 dias” explica Susana. Susana nota que de ano para ano o número de participantes tem vindo a diminuir, mas manifesta alegria quando por exemplo “houve mais inscrições para um campo de férias em Lisboa, que teve de ser desdobrado porque tinha atingido a sua capacidade.” Há cerca de 29 anos os Irmãos e Irmãs abriram as portas à juventude, procurando partilhar o seu carisma. “É uma forma de anunciar o Evangelho, de o levar aos jovens mostrando a nossa forma de viver” explica a Irmã Noémia das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus afirmando a necessidade que tem em trabalhar desta forma. A adesão que se sente por parte dos jovens é um sinal que estas actividades são para continuar. “Os jovens abrem o seu coração à realidade dos doentes e manifestam a capacidade de se doarem aos outros e de serem generosos numa gratuidade” finaliza.

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