Aborto aumentou 38% no último ano

A Federação Portuguesa pela Vida assinalou o 2.º aniversário do referendo ao aborto alertando para os números e para a falta informação no Serviço Nacional de Saúde. De acordo com os dados oficiais, terá havido perto de 18 mil abortos a pedido da mulher em 2008. Números que para a federação provam a falência dos argumentos que sustentaram a legalização do aborto. “Um dos objectivos deste referendo foi tornar o aborto raro. Aquilo que se dizia era que a legalização iria diminuir o número de abortos – encaminhando mais as mulheres para o planeamento familiar. Mas, verificamos precisamente o contrário”, sustenta Isilda Pegado. A presidente da federação sublinha uma das principais falhas: a falta de informação às mulheres, afirmando mesmo que não há consentimento informado. Isilda Pegado lembra que, a par das mais de 22 mil crianças que deixaram de nascer nos últimos 18 meses, são as mulheres as grandes vítimas da lei do aborto. “Aquilo que todos os dias encontramos são mulheres com depressões, doentes e arrastadas pela situação do aborto”. Conclusões do Estudo sobre a prática do aborto em Portugal 1- O aborto legal aumenta em 38% de 2007 para 2008. 2- Em apenas 18 meses foram abortados 22.875 bebés. 3- A violência constitui hoje causa crescente de aborto. 4- A solidariedade deu lugar à solidão. 5- O aborto “a pedido” é 96,9% das causas. 6- Aborto é a 3ª causa de morte em Portugal. 7- A legalização não acabou com o aborto clandestino. 8- Instituições de Apoio à Vida têm hoje papel de grande relevo: – no combate à exclusão social, violência doméstica, pobreza, Desemprego; na promoção da natalidade, dignidade da mulher, política de família e cultura de valores. 9 – As chamadas “boas práticas” europeias tardam em chegar a Portugal. O que vemos é a solidão, o abandono e a falta de informação das mulheres em risco de aborto. 10 – Pensemos neste país com mais 22.875 crianças nascidas. Quantas escolas, quanto vestuário e calçado, quantos professores a dar aulas nos próximos anos? 11- Portugal está mais pobre, mais violento, mais triste e com menos esperança. Redacção/RR

Partilhar:
Scroll to Top
Agência ECCLESIA

GRÁTIS
BAIXAR