Aberto processo de beatificação para pai da genética moderna

A Santa Sé divulgou que deu início ao processo da causa de beatificação de Jerome Lejeune, pai da genética moderna e responsável pela descoberta da causa da síndrome de Down. O anúncio foi divulgado pelo Arcebispo de Paris, D. André Vingt-Trois, que esperava a autorização do Vaticano. Foi nomeado o Padre Jean Charles Naud, prior da Abadia de St. Wandrille, postulador da causa de beatificação daquele que foi também o primeiro Presidente da Academia Pontifícia para a Vida. Jerome Lejeune publicou a sua descoberta sobre a causa da síndrome de Down e do cromossoma 21 em 1959, quando tinha 33 anos. Três anos depois, em 1962, foi designado perito em genética humana na Organização Mundial da Saúde e em 1964, director do Centro Nacional de Investigações Científicas da França. Posteriormente foi criado para ele, na Faculdade de Medicina de Sorbona, a primeira cadeira de Genética fundamental, facto que o tornou candidato principal, no seu ramo, ao Prémio Nobel. Mas a distinção nunca aconteceu, por ser acusado de ser fundamentalista e de impor a fé católica no âmbito da ciência e por opor-se tenazmente ao crime do aborto e a conceitos ideológicos como o de pré-embrião. O pai da genética moderna morreu em 3 de Abril de 1994. Nesse altura, João Paulo II destacou que “na sua condição de cientista e biólogo, Lejeune era uma apaixonado da vida porque chegou a ser o maior defensor da vida, especialmente da vida dos não-nascidos, tão ameaçada na sociedade contemporânea”. Com Agência ACI

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Agência ECCLESIA

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