A verdade de Jesus contra falsificações da História

Imagem do Santo Cristo saiu às ruas de Ponta Delgada “Como é possível que livros e filmes pretendam mascarar a história, falsear dados da realidade e enganar os leitores e os espectadores com novelas de fraca literatura e filmes de apagado interesse? Não os criticamos por inventarem o que muito bem entenderem, mas por raiar a fraude ao confundir a pretensão sensacionalista com dados pseudo-científicos. E, portanto, ao misturar alguns dados de teor histórico com puras invenções, desinformam” – disse D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, na homilia da Festa do Senhor Santo Cristo (dia 21 de Maio), em Ponta Delgada, Açores. O prelado que presidiu às festas predilectas dos açorianos referiu ainda que quando a verdade histórica de Jesus “sofre ataques, saibam as comunidades e as famílias cristãs aproveitarem a ocasião para falar da verdade de Jesus, dos primeiros passos da história da Igreja, da evolução das verdades da fé. O interesse pela figura de Jesus cresceu. Estou certo que muitos saberão distinguir novela de história, fé e confiança em Cristo de leituras banalizantes e desrespeitosas do seu mistério”. A Ilha de S. Miguel e muitos açorianos vindos de outras ilhas e da diáspora manifestaram (tanto na Eucaristia como na procissão) a sua devoção ao Senhor Santo Cristo. Os peregrinos deslocaram-se àquele santuário para darem uma lição de fé centrada no Ecce Homo, “centrada em Cristo servo sofredor e por isso máxima revelação de um Deus presente na plenitude da vida do ser humano, despojado de vestes, na nudez da sua fragilidade, mas vestido com toda a riqueza de um senhor. Coroado com espinhos dolorosos, mas ornado com o esplendor precioso da glória da santidade” – sublinhou D. Carlos Azevedo, na homilia da celebração.

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