A situação da Escola Católica na Europa

Nas democracias ocidentais, as Escolas Católicas têm um papel muito importante na expansão da escolaridade obrigatória, “uma verdadeira democratização do ensino”. A afirmação é de Gilbert Caffin, no I Congresso Nacional da Escola Católica, no primeiro dia de trabalho (13 a 15 de Novembro), em Fátima. Para o Delegado do Comité Europeu da Educação católica junto do Conselho da Europa, as escolas cristãs não são apenas para as famílias cristãs praticantes, “elas abrem-se a todos numa colaboração mais estreita com os Estados”. Nesta iniciativa, promovida pela Associação Portuguesa da Escola Católica (APEC), o orador referiu também que certos países, como a Alemanha e a Itália, preferiram “privilegiar o ensino religioso nas escolas públicas, em vez de desenvolver uma rede paralela de escolas cristãs”. A inserção das Escolas Católicas na sociedade , enquanto instituições da Igreja, “depende muito da história das relações das Igrejas com os Estados”. É no século XIX, período de grandes revoluções e época da emergência dos “sistemas escolares nacionais, que vão diversificando as situações, consoante as relações, mais ou menos harmoniosas, entre as igrejas e os estados modernos”, sublinhou. Neste princípio do terceiro milénio Gilbert Caffin alerta os educadores católicos de toda a Europa para uma “união de esforços” e pede que transmitam aos jovens “que não aceitem ser vítimas, mas que rejubilem por serem pioneiros da primeira civilização planetária”. E finaliza com uma questão: “Será que os educadores cristãos vibram com este apelo e com esta tarefa?”. Notícias relacionadas • João Paulo II defende paridade entre escola estatal e não-estatal em Portugal

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