A Santa Sé é uma potência, mas uma potência moral, declarou o arcebispo Jean-Louis Tauran, secretário das Relações com os Estados da Santa Sé durante a conclusão do congresso «Igreja e Ordem Internacional» celebrado na Universidade Pontifícia Gregoriana. A Santa Sé como potência moral tem uma estratégia “dar voz à consciência das pessoas e dos povos, constituindo uma espécie de corpus moral internacional”, acrescentou o prelado francês no passado dia 24 de Maio. “A razão de ser da Santa Sé no seio da comunidade de nações é ser a voz que a consciência espera, sem diminuir por isso a contribuição de demais tradições religiosas”, afirmou.
