A riqueza das manifestações populares

Jornadas de Teologia para o clero de Portalegre – Castelo Branco A religiosidade popular foi o ponto central das Jornadas de Teologia da diocese de Portalegre – Castelo Branco, realizadas de 26 a 28 de Janeiro, e que teve por base “o Directório sobre a Piedade Popular e a Liturgia”, da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Dois padres da referida diocese e o bispo auxiliar de Évora, D. Amândio Tomás, ajudaram os participantes na descoberta “deste precioso documento do Magistério para uma adequada acção pastoral nos campos da Liturgia e da Piedade Popular” – disse à Agência ECCLESIA D. Augusto César, bispo de Portalegre – Castelo Branco. Para além das várias exposições, as quatro zonas pastorais apresentaram, fruto da recolha feita anteriormente, “manifestações de piedade popular nos diversos arciprestados” e fez-se uma reflexão sobre estas vivências. E adianta: “depois de iluminados pela leitura do documento” ao longo dos três “eu convidei os arciprestados a prolongarem esta mesma reflexão”. Numa diocese predominantemente rural, D. Augusto César sublinha que este território eclesial tem “muitas e variadas manifestações populares” apesar de “algumas delas precisarem de ser purificadas, transformadas e valorizadas”. A riqueza da piedade popular é inquestionável mas “é necessário dar atenção a estas manifestações e esclarecer os leigos naquilo que está de acordo com a Doutrina da Igreja” mas ao mesmo tempo “corrigirmos e salvarmos os tempos que são fundamentais”. E exemplifica: “o Tríduo Pascal e os momentos mais solenes”. Nestes tempos litúrgicos é fundamental “não deixar intrometer festas onde o profano sobressai ao sagrado” – finaliza o bispo de Portalegre – Castelo Branco.

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