A libertação da Igreja da tutela do Estado é, para Matos Ferreira, a grande mudança introduzida com a nova modalidade Governo, implementada no país há 100 anos. O historiador da Universidade Católica considera que com todas as suas imperfeições a lei de 1911 marcou a distinção entre política e religião.
“Temos que reconhecer que a lei da separação – com todas as suas ambiguidades – vai sugerir na sociedade portuguesa que uma coisa é o Estado outra coisa é a Igreja”, uma distinção que ainda tem muita actualidade, diz Matos Ferreira.
“A República e a Igreja em Portugal” é o tema da Semana de Estudos Teológicos de Viana do Castelo que começou esta Segunda-feira naquela cidade e vai decorrer por quatro dias.