Realça a mensagem para o Domingo do Mar (16 de Julho) do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes. “A globalização do trabalho e da economia no comércio marítimo, a pesca ilegal, não regulada e não registada, mas também regulamentos rígidos que não têm em conta as necessidades essenciais das comunidades de pescadores, afectam a profissão e o ambiente marítimo” – refere a Mensagem para o Domingo do Mar a celebrar amanhã (16 de Julho) em muitos países. Este documento do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes sublinha-se também que é essencial “estabelecer relações de solidariedade e de cooperação com e entre as comunidades dos marinheiros e pescadores. Agora, a solidariedade é um dos conceitos fundamentais da doutrina social da Igreja que se baseia nos princípios da dignidade da pessoa humana e do bem comum”. Este ano, o Apostolado do Mar olha para esta Jornada com renovado optimismo, visto que no passado mês de fevereiro se adoptou uma nova Convenção Consolidada sobre o Trabalho Marítimo, abrindo assim o caminho – se ratificada e praticada – a uma nova ordem marítima mundial que oferecerá novas oportunidades de trabalho digno e produtivo. A mensagem – assinada pelo Cardeal Renato Martino – relata ainda que são indispensáveis “boas condições materiais e de trabalho” mas “não podemos guiar-nos unicamente por considerações económicas, porque é igualmente fundamental o respeito das dimensões sociais e espirituais de cada pessoa sem o qual não é possível uma felicidade verdadeira e sustentável”.