A indiferença: o mais grave pecado da sociedade

Estão a decorrer até amanhã, em Fátima, as Jornadas Missionárias Na abertura das jornadas Missionárias Nacionais, Guilherme de Oliveira Martins caracterizou a indiferença como o mais grave pecado da sociedade. “A vida cristã tem o seu alicerce em dois pólos – acção e contemplação. São complementares um do outro e originam o compromisso” e apresentou como modelo “desta noção bipolar” a vida do seu amigo e saudoso Sousa Franco. Estas Jornadas – subordinadas ao tema “Percursos e actualidade da Missão: Ad gentes” – 40 anos após o Vaticano II» – congregam mais de 500 participantes sendo muitos deles jovens. Destas cinco centenas de participantes vêm das várias diocese do país, do Algarve ao Minho. O maior número de inscritos distribui-se pelas dioceses de Lisboa, Leiria-Fátima, Porto e Algarve. A decorrer em Fátima até amanhã (17 de Setembro), esta iniciativa da responsabilidade da Comissão Episcopal de Missões, das Obras Missionárias Pontifícias e da Comissão Missões CIRP pretende combater a “desmotivação missionária” existente em Portugal e na Europa – disse à Agência ECCLESIA O Pe. Durães Barbosa. No tema desenvolvido por Guilherme de Oliveira Martins – “A Igreja e o Mundo num dinamismo de Missão, segundo o Vaticano II” – o orador apresentou os conceitos, “compromisso, serviço e missão”. Aliou a ideia de serviço à de compromisso. Definiu o serviço “como uma ideia indispensável em toda a vida”, nomeadamente na vida profissional. Por sua vez, ligou “o serviço aos outros” e à missão. “Não há política cristã. Há cristãos na política e valores cristãos que têm de estar presentes na vida política” afirmou Guilherme de Oliveira Martins, durante o debate da conferência inaugural. O orador que é presidente do Tribunal de Contas e também presidente do Centro Nacional de Cultura apresentou como exemplos, os processos de beatificação de Robert Schuman e de George Lapira, como sinal que os políticos devem aspirar à santidade. Programa para hoje e amanhã A manhã do sábado, dia 16, começa com José Antunes da Silva, SVD, que abordará o tema: ‘Os caminhos da Missão num mundo plural’. De seguida, D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, falará de ‘Missão Ad Gentes hoje: entre a urgência e a desmotivação’. De tarde haverá um painel: ‘A Missão no coração da Igreja local’, seguido de uma conferência de João Duque: ‘O desafio permanente da Evangelização das Culturas’. A noite será preenchida por um convívio missionário. No domingo, Cátia Vieira, da FEC, falará da ‘Missão e os espaços de solidariedade’. Laurinda Alves, jornalista, abordará o tema das ‘Novas fronteiras da Missão’. A tarde será preenchida com um painel sobre ‘Os Leigos e a Missão’. A Eucaristia, presidida por D. Manuel Quintas, Presidente da Comissão Episcopal de Missões e a apresentação das Conclusões encerram as Jornadas. Notícias relacionadas • Combater a desmotivação missionária na Europa

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