A Igreja defende a dignidade da pessoa e da vida, desde a concepção ao seu termo natural e pede que seja reconhecida e protegida. Assim reafirmou Bento XVI no discurso ao novo embaixador do Perú junto da Santa Sé, que hoje foi recebido no Vaticano para a apresentação das Cartas Credenciais. Bento XVI elogiou a garantia da vida presente na constituição peruana e referindo-se aos documentos conciliares recordou também que “a Igreja considera ser seu dever propor a verdade acerca do homem todo, que enquanto filho de Deus está dotado de uma dignidade superior e precedente à lei positiva”, lembrou. O Papa sublinhou que a Igreja reconhece ao Estado a competência nas questões sociais, politicas e económicas mas “assume como dever pessoal derivante da sua missão evangelizadora, a salvaguarda e difusão da verdade sobre o ser humano, o sentido da sua vida e do destino final que é Deus”. Bento XVI afirmou depois que a Igreja continuará a colaborar de maneira leal e generosa na educação, no campo da saúde e na ajuda aos mais pobres e necessitados. Com Rádio Vaticano