A Igreja não está refugiada na sacristia

Referiu o bispo de Viseu na bênção do Centro Social Paroquial de Vila Cova do Covelo “Este Centro dá a imagem de uma igreja que não está refugiada na sacristia, mas partilha das alegrias, tristezas, esperanças e necessidades do seu povo; por isso põe os edifícios, os seus padres e leigos ao serviço da promoção da dignidade da pessoa humana” – sublinhou D. António Marto, bispo de Viseu, dia 17 de Julho, na bênção do Centro Social Paroquial de Vila Cova do Covelo (arciprestado e concelho de Penalva do Castelo). O mais importante e motivo de alegria, como foi repetido nos discursos, são os 64 idosos do Apoio Domiciliário, os 13 do Centro de Dia, as 20 crianças de Vila Cova e do Castelo que recebem a refeição diária na Escola, os 9 funcionários e os muitos voluntários da Instituição. Ao fazer referência aos apoios concedidos pelo Estado, o prelado de Viseu, acentuou que este está ao serviço das pessoas e do bem comum do seu povo. “Mesmo durante a crise económica há princípios éticos. Se alguém deve ter preferência são os mais pobres, os mais necessitados, que não podem ser vítimas da crise pela qual o Estado passa. Reconhecemos e agradecemos a colaboração do Estado, mas o Estado não dá do que é seu. O que o Estado tem para distribuir é-lhe dado pelos cidadãos, pelos que trabalham ou já trabalharam. O Estado cumpre o serviço de distribuição que deve começar pelos que mais precisam”. O Centro Social Paroquial de Vila Cova do Covelo nasceu em 1999, Ano Internacional do Idoso, com o apoio do Estado (Segurança Social), da ADD (Fundos Comunitários), Câmara Municipal, Junta de Freguesia e da Paróquia, que colocou a casa paroquial e anexos totalmente à disposição.

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