«A Igreja italiana tem dado um grande testemunho cristão»

Palavras de Bento XVI aos participantes do 4º Congresso Nacional da Igreja italiana “A Itália de hoje, é uma terra favorável ao testemunho cristão, mas ao mesmo tempo onde precisa ser cultivada a mensagem, porque a sociedade sente logo, quando saímos do caminho da missão”. Foi com estas palavras que Bento XVI se dirigiu aos delegados no 4º Congresso Nacional da Igreja Italiana. Segundo o Papa, a Itália vive uma época de iluminação e laicismo. “Deus é deixado de fora da cultura e da vida pública” referiu, “e a fé é esquecida, porque vivemos para o trabalho, onde Deus não aparece directamente, onde Ele se tornou descartável”, acrescentando que também a ética é vista na fronteira do relativismo e utilitarismo, deixando de lado qualquer principio moral. Segundo Bento XVI esta forma de cultura, não ajuda ao diálogo verdadeiro com as culturas, “onde a dimensão religiosa tem grande expressão” não deixando lugar para as questões sobre o sentido da nossa vida”. O ser humano não é apenas razão e inteligência, afirmou. “Os homens carregam em si, o necessidade do amor, de serem amados e de amar” apesar de muitas vezes se perder e se questionar”. Continuou Bento XVI “porque Deus nos ama verdadeiramente Ele respeita a nossa liberdade”, mas todos, como Igreja, são chamados a segui-lo, mesmo não sendo fácil, pois o caminho é cheio de contradições. “Mas não percamos o ânimo” sublinhou o Papa, “devemos estar sempre prontos a dar uma resposta em perfeita consciência e comunhão”. Nos primeiros séculos a Igreja, caracterizada por uma prática de vida caracterizada pelo amor aos pobres e aos que sofrem, teve uma grande expansão missionária. “Este deve continuar a ser o caminho para a evangelização da Itália e do mundo de hoje” referiu. O Papa dirigiu-se aos participante do Congresso sublinhando que a Igreja italiana tem um grande testemunho de vizinhança e solidariedade. “Esta atitude é visível nas comunidades, nas paróquias, no voluntariado social, associações, grupos, actos individuais ou em grupo” tornando deste modo visível “o amor de Deus no mundo”. A igreja não é nem pretende ser um agente político” referiu, “a fé apenas cristã ajuda a melhorar a justiça, a doutrina social” sendo missão dos leigos e não da Igreja ajudar a construir uma sociedade mais justa. O Papa enalteceu ainda o contributo que a Igreja italiana dá “pelo seu testemunho, são um serviço precioso e estimulante para a nossa nações e para o mundo”.

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