Para refrescar o público mais novo, com a chegada do Verão e a intensa vaga de calor que com ele veio, cá está mais uma proposta de animação: A Idade do Gelo 3: Despertar dos Dinossauros.
Juntos em mais um episódio do "franchizado" que tanto e tão bem tem rendido a um dos maiores estúdios da indústria cinematográfica, Manny, Sid e Diego voltam a viver uma dose de aventuras em plena Era Glaciar.
Depois de conquistarem miúdos e graúdos com o seu encontro e do encetar de uma improvável amizade, o reservado mamute, a incansável (mas cansativa!) preguiça e o leal tigre vêm uma vez mais provar que por maiores que sejam as diferenças, por mais turras que se dêem e menos provável que pareça, a amizade é sempre possível, chegando mesmo contrariar as leis da natureza selvagem.
Passados à idade adulta, os três amigos preparam-se para consolidar as respectivas vidas familiares, mas enquanto Manny amadureceu, Sid volta a ser vítima da sua imaturidade e excessiva boa vontade e apropria-se indevidamente de uns ovos de dinossauro. Dito isto, é fácil calcular os apuros em que Sid, por via directa, e os amigos por solidariedade, se metem para escapar às garras dos ferozes animais.
Caso raro e reservado aos melhores gestores de um produto já firmado pela qualidade, a terceira incursão à Idade do Gelo faz jus ao nome, provando-se bem conservada na sua energia narrativa e adequação dos conteúdos ao público a que se destina. Mais, consegue com muito equilíbrio agradar a várias faixas etárias, o que, sendo cada vez mais premissa dos estúdios de produção e seu imperativo comercial, nem sempre resulta bem sucedido.
Divertido, emocionante, tocante e profundo, o mais recente filme do brasileiro Carlos Saldanha promete agitar as águas cinematográficas de Verão já a partir de 1 de Julho.
Margarida Ataíde