Roma acolhe peregrinação internacional a 26 e 27 de outubro
Cidade do Vaticano, 24 out 2013 (Ecclesia) – D. Vincenzo Paglia, presidente do Conselho Pontifício para a Família (CDF), afirmou que o “valor, a vocação e os direitos” da família têm de ser afirmados de acordo com a Carta dos Direitos da Família.
“Nestes 30 anos, mudaram, certamente, muitas coisas na sociedade, na cultura e em tantos outros âmbitos mas, não há duvida que – mesmo com alguma atualização – continua completamente válido o pedido à comunidade eclesial, mas também às diversas realidades civis e estatais, que a família seja reconhecida como um sujeito que tem um valor, uma vocação e direitos como também deveres”, explica D. Vincenzo Paglia.
A CDF, publicada há 30 anos pela Santa Sé, está em análise na reunião da Assembleia Plenária do Conselho Pontifício para a Família, que iniciou esta quarta-feira no Vaticano para debater o tema “Novos horizontes antropológicos e direitos da família”.
Para D. Vincenzo Paglia a família como sujeito jurídico é “uma dimensão que atravessa a história e não nasceu anteontem ou há cem anos atrás”, é o primeiro lugar onde “se aprende a estar junto” por isso “deve ser defendida e valorizada”.
O presidente do Conselho Pontifício acrescenta que atualmente “sublinhar a subjetividade é um reconhecimento devido” porque o desenvolvimento é dirigido “em particular aos direitos individuais, que também são sacrossantos” mas espera que não sejam “exaltados sem se ter conta do “nós” da família”.
No próximo fim-de-semana o dicastério da Santa Sé promove a Peregrinação da Família a Roma, no contexto do Ano da Fé, onde são esperadas cerca de 150 mil famílias
No sábado, o Papa Francisco vai encontrar-se com famílias de 70 países, dos cinco continentes, na Praça de São Pedro, e no domingo celebrará a Eucaristia.
News.va/CB/PR