A entrada num novo século do Escutismo

Milhões de pessoas da maior parte dos países e das culturas do mundo aderiram à Promessa e à Lei do Escuteiro. “O ano de 2007 não é apenas um olhar sobre o passado. É, sobretudo, a entrada num novo século do Escutismo” – realçou José Rodrigues Machado, Secretário Internacional do Corpo Nacional Escutas (CNE) e coordenador das celebrações do Centenário do Escutismo nesta associação, no passado dia 20 de Outubro, no encerramento das comemorações do centenário do Escutismo. Perante esta realidade, “queremos preparar o futuro, melhorar o impacto do Escutismo, para benefício de um maior número de jovens e de toda a sociedade”. Os eixos estratégicos das celebrações passam por proporcionar “proporcionar um melhor conhecimento do Escutismo, à população em geral; Reforçar a unidade do Escutismo na diversidade cultural; Promover a melhoria da qualidade da prática do Escutismo; Promover a Paz; Promover o diálogo inter-religioso; Demonstrar o contributo do Escutismo relativamente ao Ambiente; e Associar as comunidades ao processo educativo do Escutismo” – disse José Rodrigues Machado. O CNE tem uma taxa de penetração média, em Portugal (quantidade de escuteiros relativamente à população alvo, isto é dos 6 aos 22 anos) próxima dos 3%. As Regiões dos Açores e de Braga têm uma taxa de penetração de cerca de 5%. Há, porém, outras Regiões onde a taxa de penetração se fica por cerca de 1%. “Daqui se conclui que, não obstante a actual baixa de natalidade, o CNE tem um apreciável potencial de crescimento” – frisou aquele responsável. E acrescenta: “o sucesso do crescimento do CNE passará pela qualidade do Escutismo proporcionado às crianças e aos jovens”. O Centenário do Escutismo “está a ser uma excelente oportunidade para salientar a utilidade do método escutista”. Os Agrupamentos e as suas Unidades são, essencialmente, o local de vida da proposta escutista. “Como não se pode fazer tudo ao mesmo tempo, deveremos ser selectivos, dando rigorosa prioridade àquilo que tenha reflexos positivos na vida do dia-a-dia do Escutismo, nas suas células-base; melhor dizendo, que ajude a facilitar a grande finalidade do Escutismo: contribuir para a formação de jovens que sejam bons cristãos e pessoas conscientes (e, consequentemente, bons cidadãos) num mundo cada vez mais globalizado, onde há muitos riscos, mas, também, grandes oportunidades para os jovens” – concluiu José Rodrigues Machado.

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