A dor silenciosa na viuvez

Ajudar a viúva a encontrar ou a reforçar o equilíbrio humano e espiritual, normalmente abalado pela viuvez, é um dos grandes objectivos do Movimento Esperança e Vida (MEV) que, no dia 2 de Fevereiro, celebrou mais um Dia Mundial da Viúva. Na diocese de Lisboa, as viúvas juntaram-se na Lourinhã e celebrámos “com muita intensidade” – disse à Agência ECCLESIA Maria Virgínia da Rocha, presidente do MEV. Em Portugal desde 1958, o MEV está implantado em várias dioceses. Neste encontro, as viúvas presentes reflectiram sobre “o nosso lugar na sociedade”. Se algumas viúvas reagem naturalmente “à ideia de viuvez” outras “têm mais dificuldades em aceitar este estado de vida” – referiu. A solidão leva-as a aderir a este movimento da Igreja porque “dá-lhes hipótese de conviver” e “partilhar emoções”. Um apoio importante que ajuda a “viúva a sair do seu circuito” – sublinha Maria Virgínia Rocha. Este período «negro» das viúvas “não deve ser entendido como fatalidade” mas um estado “a que foram chamadas”. Neste caminho a “Igreja é uma âncora para as viúvas”. Para além desta celebração anual, o Dia Mundial da Viúva comemora-se a 2 de Fevereiro, o MEV proporciona também às militantes encontros de reflexão e passeios. Uma ajuda essencial com o intuito de combater a “dor silenciosa” de “evangelização”. Muitas militantes voltaram novamente à Igreja depois de muitos anos de ausência. “Um recordar que Deus existe” – frisa a presidente do MEV.

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