Descobrir as grandes dimensões da condição humana foi o objectivo dos colóquios realizados no Porto. A última, realizada a 5 de Novembro, pretendeu mostrar a “beleza do ser cristão” e o contributo que a Bíblia pode dar neste caminhada. D. António Taipa, bispo auxiliar do Porto, foi o conferencista e referiu à Agência ECCLESIA que abordou a questão “do «homem novo» em S. Paulo”. Nesta iniciativa – promovida pelo Secretariado Diocesano da Pastoral da Cultura, em colaboração com a Associação Católica do Porto, a Universidade Católica e a Pastoral Universitária – o bispo auxiliar do Porto sublinhou que dividiu a sua intervenção em capítulos: “o homem novo como mistério e com necessidade de uma certa mística”. Os textos de S. Paulo serviram de base para a conferência de D. António Taipa. “Falei deste homem livre por entender que, no meio de tanta liberdade e de tantas liberdades, parece que não há homens livres”. Quando há homens “que são escravos de si mesmos”, o bispo auxiliar do Porto sublinha que o «homem novo» “deve ser o homem da comunhão e que nasce para a comunidade”. Num tempo de globalização “parece que os homens às vezes se isolam mais”. Uma comunicação para tentar “ajudar as pessoas deste tempo que é o nosso” – finalizou. Neste ciclo foram também abordadas outras questões por outros oradores. «O que é o ser humano», com apresentação de Walter Osswald, José de Aguiar e Castro e a «A evolução no debate contemporâneo», com Maria Lencastre a Ângelo Alves.