Cáritas Internacional distribui milhões de dólares às populações afectadas pelo maremoto

A “Caritas Internationalis” já recolheu cerca de 63 milhões de dólares destinados a ajudar as populações do sudeste asiático flageladas pelo maremoto do passado dia 26 de Dezembro. “Os fundos recolhidos pela rede Cáritas estão a ser reenviados directamente para as delegações dos países afectados, à medida que são solicitados os financiamentos para os trabalhos de emergência”, explica o organismo católico para a assistência e a solidariedade, em comunicado. A Cáritas norte-americana – Catholic Relief Services – surge em primeiro lugar no ranking de doações, com 25 milhões de dólares, seguida da Cáritas Áustria, que arrecadou 9 milhões de dólares, Cáritas Espanhola, que recolheu 8 milhões de dólares e a Cáritas Alemanha, com 5 milhões de dólares. O apoio da confederação internacional da Cáritas está concentrado nos quatro países onde os danos humanos e materiais foram maiores: Indonésia, Índia, Sri Lanka e Tailândia. Alimentos, roupa e assistência médica são as necessidade mais sentidas pelas populações afectadas pelo tsunami. A Cáritas aponta o dedo a três problemas que não têm permitido a prestação de um auxílio adequado: “a dificuldade de coordenação entre as Organizações Não Governamentais e as agências do Governo indonésio; a dificuldade para chegar às zonas mais afectadas e remotas; e a falta de condutores, factor que agrava o problema do transporte”. No nosso país, a campanha de solidariedade para as vítimas do maremoto na Ásia promovida pela Caritas Portuguesa já ultrapassou os dois milhões de Euros em três semanas. Até ao momento, foram enviados para a zona mais de uma centena de toneladas de medicamentos e cinco mil kits familiares de sobrevivência através da Caritas da Índia, entre outras iniciativas. Fazendo eco dos pedidos recebidos por quem trabalha no terreno, Eugénio da Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, disse este fim-de-semana que a aposta é em projectos a longo prazo, “no domínio das pescas, habitação, reconstrução de escolas e reconstituição de postos de trabalho”.

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