Padre Salesiano Rui Alberto realçou importância da «liberdade» e «educar para a alegria»
Vila Nova de Famalicão, 07 fev 2018 (Ecclesia) – As equipas da Pastoral Familiar das paróquias de S. Martinho de Brufe e Santo Adrião, no Arciprestado de Vila Nova de Famalicão, Arquidiocese de Braga, promoveram as suas Jornadas da Família dedicadas ao “projeto de vida”.
“O projeto de vida de qualquer família passa pelo educar para a alegria, pois educar é um movimento dinâmico de extração do que há de melhor no Homem para o fazer crescer e ser mais”, afirmou o orador convidado, o padre Rui Alberto, informa um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA pelo Arciprestado de Famalicão.
O sacerdote Salesiano alertou que hoje “não há capacidade nem tempo para saborear a espera”, por se estar mais voltado para o “«apetece-me», para o imediato”, do que para a liberdade do “«eu quero», e, portanto, para descobrir o mais certo”.
O atual responsável pelas Edições Salesianas, doutorado em Teologia, com especialidade em Pastoral Juvenil e Catequética, explicou a “diferença entre amar e gostar” e disse que na construção desse projeto de vida tem de haver “liberdade”.
“Esta escolha produz uma alegria maior que não é um estado psicológico, mas uma experiência vital que muitas vezes convive com a dor, o luto, o desemprego… e, no entanto, isso não tira a alegria interior de viver”, desenvolveu no Centro Pastoral de Santo Adrião.
Segundo o Arciprestado de Famalicão o padre Rui Alberto na reflexão sobre o tema ‘Família – Um Projecto de Vida’ usou a carta pastoral ‘Construir a casa sobre a rocha’, do arcebispo de Braga.
“Um bom instrumento para ajudar cada pessoa e, por consequência, cada família, a fazer um bom projeto de vida”, acrescentou sobre o documento de D. Jorge Ortiga.
O arcebispo de Braga enviou uma mensagem à 13.ª Jornada da Família, das Paróquias de S. Martinho de Brufe e Santo Adrião – Famalicão, e observou que refletir sobre as realidades importantes, sobretudo em grupo, “é um dever de todos e, particularmente, dos católicos”.
D. Jorge Ortiga alertou que não se pode “viver acriticamente e guiados por meras tradições” sem a mínima compreensão das realidades.
“Uma das realidades mais importantes é, como sabemos, a família. Dizemos que é a célula da sociedade e da Igreja. Ninguém ignora que, sociológica e cristãmente, dela depende a qualidade de vida das pessoas e da sociedade”, desenvolveu.
Na mensagem, o arcebispo lembrou ainda aos casais “a importância do projeto já assumido” há muitos ou poucos anos e os futuros casais que “é a oportunidade para continuar o namoro e decidir para onde se quer caminhar”, que é fundamental.
CB