D. António Marto recorda os mais pobres da sociedade e de modo especial as vítimas dos incêndios
Leiria, 12 dez 2017 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima convidou hoje todas as comunidades a deixarem-se neste Natal “surpreender” por um Deus que é “amor” e que incentiva a levar “alegria e esperança” aos outros, a começar pelos mais necessitados.
“O verdadeiro Natal de Cristo gera um novo despertar de fraternidade, partilha e solidariedade com os que à nossa volta conhecem a solidão, a pobreza, a precariedade”, frisa D. António Marto na sua mensagem para a quadra natalícia.
No documento, divulgado pelo gabinete de comunicação da Diocese de Leiria-Fátima, o prelado recorre à simbologia do presépio e às figuras dos “pastores a quem foi feito o primeiro anúncio do Natal de Jesus” e que “estão lá como representantes dos mais pobres, frágeis, necessitados e descartados da nossa sociedade”.
“Neste Natal não podemos faltar-lhes com a nossa solidariedade generosa”, aponta D. António Marto, que recorda “de modo particular as vítimas dos incêndios”.
“Benditas as mãos que se abrem para acolher os pobres e socorrê-los: são mãos que levam esperança. Benditas as mãos que superam toda a barreira de cultura, religião e nacionalidade, derramando óleo de consolação nas chagas da humanidade”, escreve o bispo de Leiria-Fátima, citando a mensagem deste ano do Papa Francisco para o Dia Mundial dos Pobres.
Na sua mensagem de Natal, D. António Marto “apela vivamente à participação de todos” na campanha ‘10 milhões de Estrelas’ que a Cáritas está a promover em Portugal e a nível internacional.
Um projeto que consiste na aquisição de uma vela (com o valor de 1 euro cada) que simboliza a paz, com o total das verbas a reverterem no caso português em 65 por cento para os projetos solidários das diversas Cáritas diocesanas, e 35 por cento para “as vítimas dos incêndios florestais em Portugal”.
“Nesta festa de Natal, em que celebramos o centésimo aniversário da restauração da nossa querida diocese de Leiria-Fátima, não deixemos que nos roubem o autêntico Natal celebrado e vivido na fé, na alegria, na partilha, na generosidade e na esperança!”, exorta D. António Marto.
JCP
