«Entrevista de vida» a D. António Marto feita pelo jornalista do Observador recebe primeira edição do galardão
Lisboa, 06 dez 2017 (Ecclesia) – O jornalista João Francisco Gomes, do ‘Observador’, foi distinguido hoje com o prémio de jornalismo D. Manuel Falcão, pela sua “entrevista de vida” a D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima.
João Francisco Gomes é jornalista há menos de dois anos e mostra-se feliz por receber este prémio na área da informação religiosa.
“Numa altura em que a religião é um tema, parece-nos, que tem tido cada vez menos lugar na imprensa, receber este prémio é motivo de orgulho para mim”, referiu, em declarações à ECCLESIA e à Renascença.
A distinção é atribuída pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais (SNCS), órgão executivo da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, da Conferência Episcopal Portuguesa, em parceria com o Grupo Renascença Multimédia.
O júri decidiu “por unanimidade” distinguir a entrevista ‘D. António Marto: Representava melhor o diabo do que o anjo, ironia do destino’.
Uma “entrevista de vida” que revelou aspetos da vida do atual bispo da Diocese de Leiria-Fátima que eram desconhecidos de muitas pessoas, como recorda João Francisco Gomes
D. João Lavrador, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, dos Bens Culturais e das Comunicações Sociais, dá aos parabéns ao premiado “pelo seu trabalho, agora distinguido, e ao Observador para quem trabalha”.
O bispo de Angra realça que D. Manuel Falcão, antigo bispo de Beja, que dá nome ao prémio, “foi, ao longo da sua vida sacerdotal e nomeadamente episcopal, um homem dedicado à comunicação, bom critico e perspicaz na análise dos factos”.
“Com este prémio queremos afirmar junto da comunicação social os valores essenciais da edificação do autêntico humanismo, da dignidade da pessoa, da verdade, da promoção dos valores que caracterizam a nossa cultura e civilização europeias. Mas igualmente o profissionalismo do jornalista que aceita o desafio de trabalhar temas do humanismo cristão que confrontam a cultura atual”, acrescenta o presidente da Comissão Episcopal da Cultura, dos Bens Culturais e das Comunicações Sociais, em carta enviada ao premiado.
A 6 de dezembro assinala-se o aniversário de nomeação de D. Manuel Falcão como bispo auxiliar do Patriarcado de Lisboa (1966).
O padre Américo Aguiar, diretor do SNCS, explica à Agência ECCLESIA que o prémio quer distinguir “jornalistas no ativo”, neste caso extensível ao próprio ‘Observador’, incentivando um “trabalho sério”.
“Temos de fazer tudo o que está ao nosso alcance para incentivar os valores, a verdade naquilo que é o trabalho dos jornalistas no dia a dia”, referiu o responsável.
João Francisco Gomes viu vários dos seus trabalhos serem apresentados ao prémio, sendo distinguida uma entrevista “muito interessante” pela forma diferente como a trabalhou, mostrando “um homem que partilha, sem complexos, a sua fé”.
“É preciso descobrirmos que a verdade das coisas é a natureza do jornalismo”, disse o padre Américo Aguiar.
O trabalho jornalístico distinguido na edição 2017 do ‘Prémio de Jornalismo D. Manuel Falcão’ foi publicado no Observador no dia 7 de maio de 2017.
O júri foi constituído por D. João Lavrador, pelo padre Américo Aguiar, por um representante do Grupo de Renascença Multimédia (José Luís Ramos Pinheiro) e por mais três elementos designados pelos anteriores: cónego António Rego e cónego João Aguiar Campos, antigos diretores do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais e vencedores, de forma honorífica, do ‘Prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão’, em 2016; e Paulo Rocha, secretário da referida Comissão Episcopal.
A edição 2017 do Prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão resulta de 24 candidaturas apresentadas entre o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2016 e 2017, referindo-se a trabalhos publicados, emitidos ou partilhados em várias plataformas.
HM/PR/OC