Falecido bispo está no centro da mais recente edição do Semanário ECCLESIA
Setúbal, 29 set 2017 (Ecclesia) – O presidente da Cáritas Portuguesa evocou hoje a figura de D. Manuel Martins, bispo emérito de Setúbal, e o seu “combate pela justiça, que considera uma inspiração.
“Acima de tudo, foi D. Manuel que me deu a conhecer o significado autêntico e o valor incomensurável da dignidade de cada ser humano”, sublinha Eugénio Fonseca, num texto publicado na mais recente edição do Semanário ECCLESIA.
O artigo evoca “42 anos de uma relação humana que começou por ser, simplesmente, eclesial”.
“D. Manuel, no plano religioso, fez-me nascer de novo. Deixei de ser, meramente, religioso e passei a trilhar os caminhos que os cristãos devem esforçar-se por seguir. Quando esta transformação se deu, tudo se tornou mais difícil, mas a fé que professo encontrou o seu verdadeiro sentido”, refere Eugénio Fonseca.
Manuel da Silva Martins nasceu a 20 de janeiro de 1927, em Leça do Balio, concelho de Matosinhos; foi ordenado sacerdote em 1951, após a formação nos seminários do Porto, seguindo-se a frequência do curso de Direito Canónico na Universidade Gregoriana, em Roma.
Pároco da Cedofeita, no Porto, entre 1960 e 1969, D. Manuel Martins foi nomeado vigário-geral da diocese nortenha em 1969, antes de seguir para Setúbal, onde permaneceu até 23 de abril de 1998.
O bispo emérito de Setúbal faleceu no dia 24 de setembro, aos 90 anos de idade, e foi sepultado dois dias depois em Leça do Balio.
HM/LFS/OC