Francisco frisou hoje a importância da sociedade abrir os olhos para «as tragédias» que tocam tantas pessoas
Cidade do Vaticano, 19 set 2017 (Ecclesia) – O Papa destacou hoje todas as pessoas que “sofrem” e que necessitam de “compaixão” e de uma atitude de “proximidade”, durante a missa matinal na Casa de Santa Marta.
Numa homilia publicada pelo serviço informativo da Santa Sé, Francisco frisou o imperativo humano e cristão de “ajudar” quem está em dificuldade a “retornar à sociedade”, seja à “vida familiar”, seja ao “trabalho” ou a outro aspeto da “vida quotidiana” que se perdeu, no meio da espiral de problemas que tocam o mundo.
Que perante contextos como a guerra, a pobreza ou a injustiça social, a sociedade não volte a cara nem faça ouvidos mocos, mas trabalhe para “restituir” às vítimas a “dignidade que Deus lhes Deus”.
“Muitas vezes vemos os jornais ou a primeira página dos jornais, as tragédias… Crianças que não têm o que comer, que são obrigadas a pegar em armas, mulheres que são escravizadas, e viramos a página, passamos para o romance, para a telenovela. Isso não é cristão. A pergunta que temos de fazer é: Sou capaz de ter compaixão, de rezar?”, apontou o Papa argentino.
Para Francisco, falta em toda a sociedade uma mudança de coração, uma atitude de responsabilidade para com os que sofrem.
De tal forma que perante o sofrimento das pessoas até “as entranhas” do mundo “se revolvam”.
Quem não sente no seu coração “compaixão” que a “peça” a Deus – “Senhor, dá-me a graça da compaixão”, exortou o Papa.
JCP