Entramos hoje no campo de trânsito de Westerbork. É a jovem Etty Hillesum que nos guia a este local da Holanda dos anos 40 onde os barracões de madeira, o arame farpado e a lama foram a casa de 102 mil pessoas antes de partirem para o extermínio em Auschwitz. Foi aqui que uma jovem de tradição judaica se fez compaixão e amor junto dos vulneráveis. Foi neste meio quilómetro de extensão que Etty Hillesum reconheceu ter vivido os meses mais intensos da sua curta vida, num local de sofrimento que se revelou ser de amor.
O programa da Igreja católica acompanha a peregrinação «Nos passos de Etty» que um grupo de católicos realizou à Holanda, acompanhados pelo padre José Tolentino Mendonça, cujas reflexões aqui trazemos.