Incêndios: Bispo das Forças Armadas deixa mensagem de solidariedade com as vítimas de Pedrógão Grande

D. Manuel Linda sublinha «inenarrável dor e sofrimento» da população

Lisboa, 18 jun 2017 (Ecclesia) – D. Manuel Linda, bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança, manifestou hoje a sua solidariedade com as vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, falando num “choque” para todos.

“A inenarrável dor e sofrimento da população de Pedrógão Grande e concelhos limítrofes colocaram muitos de nós quase em estado de choque: as imagens terríveis que a comunicação social nos apresenta induzem-nos a uma tal solidariedade com os afetados que fazemos da sua aflição a nossa angústia”, escreve o responsável, numa mensagem enviada à Agência ECCLESIA.

Após apelar à oração pelos mortos e por todos os que foram afetados pela calamidade, D. Manuel Linda deixa uma palavra de “imenso respeito e apreço” pela acção de dirigentes, bombeiros, militares, guardas, polícias e pessoal sanitário, entre outros.

“Fundamentalmente, apelo à oração: rezemos! Rezemos para que esta tragédia jamais se repita e que Deus, Pai providente, Se mostre favorável aos que a sofreram”, refere o responsável.

O incêndio que deflagrou no sábado no concelho de Pedrógão Grande, tendo alastrado aos concelhos de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, já provocou mais de 60 mortes, estando este número em atualização.

“É possível que a sociedade organize ações de solidariedade para com as vítimas que perderam bens e, fundamentalmente, vidas humanas. Demasiadas vidas humanas! Apelo a que todos nós os que constituímos o Ordinariato Militar para Portugal estejamos na linha da frente da colaboração, do zelo, da solidariedade operativa”, pede D. Manuel Linda.

Além de elevados danos materiais provocados pelos incêndios, há ainda a registar mais de 50 feridos, incluindo bombeiros voluntários, quatro dos quais em estado grave.

O Conselho de Ministros aprovou hoje o Decreto que declara luto nacional nos dias 18, 19 e 20 de junho, "pelas vítimas do incêndio que deflagrou no Município de Pedrógão Grande e afetou vários concelhos" portugueses, "provocando a perda irreparável de vidas humanas".

OC

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