Fátima: D. António Marto pediu a intercessão de São Francisco e Santa Jacinta Marto

Primeira celebração eucarística após a canonização juntou milhares de pessoas na Cova da Iria

Fátima, 15 mai 2017 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima pediu este domingo a intercessão dos novos “santos pastorinhos” São Francisco e Santa Jacinta Marto, numa celebração eucarística no Santuário de Fátima em que destacou a “alegria da festa” com o Papa Francisco.

“Os nossos corações ainda estão repletos da alegria da festa que celebrámos”, referiu D. António Marto, no dia seguinte à canonização dos dois irmãos e videntes de Fátima, durante a celebração do Centenário das Aparições.

O prelado viveu de perto a visita do Papa à Cova da Iria, acompanhando Francisco desde o primeiro momento, depois da sua chegada a Portugal, no dia 12 de maio à tarde.

Nestes dias, D. António Marto foi sempre uma figura próxima do Papa argentino, seguindo com ele no papamóvel, entre a enorme multidão de peregrinos que encheu o santuário, participando nas celebrações, sendo anfitrião e porta-voz das comunidades católicas portuguesas.

No final da Missa de encerramento da primeira viagem de Francisco a Portugal, D. António Marto transmitiu-lhe o “abraço e o afeto de todo o povo católico de Portugal” e enalteceu a sua “voz profética”, essencial num mundo atual “cheio de perigos e medos”.

Uma figura que tem mostrado ser “capaz de abater muros de separação, de lançar pontes de encontro entre os homens e os povos, de ser a voz dos sem voz”, salientou o bispo de Leiria-Fátima, que é também vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.

Segundo a página do Santuário de Fátima, este domingo, na Missa com os peregrinos no Santuário de Fátima, D. António Marto desafiou as pessoas a nunca deixarem de “levar a sério a dimensão da fé”, sublinhando algo que também foi destacado pelo Papa, na sua visita, a componente da atenção e do cuidado por quem sofre ou precisa de ajuda.

“Anunciar Jesus Cristo é a missão principal da Igreja, mas este anúncio fica incompleto se não for completado pelo serviço da caridade”, afirmou aquele responsável católico, reforçando ainda que a “comunhão fraterna pressupõe partilha, caridade e apoio recíproco pelo menos junto dos mais necessitados”.

JCP

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Agência ECCLESIA

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