D. João Marcos sublinha ligação da mensagem de Nossa Senhora ao Papa
Beja, 08 mai 2017 (Ecclesia) – O bispo de Beja considera que a visita do Papa Francisco esta sexta-feira e sábado ao Santuário de Fátima como “um dos momentos mais marcantes” deste ano.
“Esperamos ver, dentro de dias, o Papa Francisco sorrindo em Fátima para muitos milhares de fiéis que o aplaudem com amor, vendo na sua figura vestida de branco a presença de Jesus ressuscitado e o sinal eloquente de que é possível a paz entre os homens”, escreve D. João Marcos, no artigo “O Pastor e os pastorinhos com a Virgem Maria”.
No texto enviado hoje à Agência ECCLESIA, o prelado considera que a viagem do pontífice argentino ao Santuário de Fátima “será uma celebração grandiosa da santidade de Deus”.
O Papa Francisco vai estar em Fátima nos dias 12 e 13 como peregrino para presidir ao centenário da primeira aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos onde vai canonizar Francisco e Jacinta Marto.
O bispo de Beja afirma que para os católicos o Papa e a Virgem Maria são como que “os polos masculino e feminino da Igreja” e os dois ícones “mais significativos da sua unidade”.
“Pela missão que Deus lhe confiou, penso que não será descabido situarmos a Virgem Maria entre Cristo Cabeça e o seu Corpo que é a Igreja e compará-la ao pescoço pelo qual passam os alimentos que engolimos e o ar que respiramos, as artérias e as veias, a coluna vertebral e o sistema nervoso”, desenvolveu.
D. João Marcos explica que a Igreja, de facto, “é feminina” e tem em Maria o melhor espelho para se conhecer a si mesma, porque “aquela” que nas bodas de Caná ensinou os servos a obedecer a Jesus “continua a ser a melhor pedagoga” para aqueles que acolhem a Palavra de Deus e a põem em prática.
O bispo de Beja refere ainda que é “muito significativa” a ligação entre a mensagem de Nossa Senhora de Fátima e “o amor” dos pastorinhos Francisco e Jacinta à figura do Papa.
“Nossa Senhora profetizou o martírio dos cristãos, dos seus pastores e do próprio Papa no século XX e os pastorinhos rezaram e sacrificaram-se muito pelo Santo Padre que a Jacinta contemplou, numa visão, insultado por muitas pessoas e a chorar dentro de uma Igreja muito grande”, escreve.
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